Canibalização de Palavras-Chave: o que (realmente) é e como corrigi-lo

Canibalização de Palavras-Chave: o que (realmente) é e como corrigi-lo

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Diretor de conteúdo da Ahrefs (ou, de forma simplificada, sou o responsável por garantir que cada artigo no blog que aqui publicamos é ÉPICO).
Muitas pes­soas acred­i­tam que ter várias pági­nas sobre o mes­mo assun­to con­funde os mecan­is­mos de pesquisa e leva-os a clas­si­ficar a pági­na “erra­da”.

Nas palavras de Patrick Stox, esta ideia por com­ple­to é “absur­da.”

Ele tem razão. Ter várias pági­nas sobre o mes­mo tópi­co pode levar a clas­si­fi­cações ines­per­adas ou inde­se­jadas, mas nem sem­pre sig­nifi­ca que algo está erra­do ou pre­cisa de ser cor­rigi­do. Con­tu­do, de for­ma oca­sion­al, pode sinalizar uma opor­tu­nidade de con­sol­i­dar o con­teú­do para mel­ho­rar os rank­ings e o desem­pen­ho orgânico.

Neste guia, irá aprender:

A cani­bal­iza­ção de palavras-chave acon­tece quan­do várias pági­nas den­tro de um web­site seg­men­tam palavras-chave iguais ou semel­hantes, com­petindo entre si para prej­u­dicar o desem­pen­ho orgâni­co do website.

Por exem­p­lo, dig­amos que temos duas pági­nas sobre SEO téc­ni­co. Se pudésse­mos obter mais tráfego orgâni­co no ger­al, com­bi­nan­do as duas pági­nas numa só, isso seria um prob­le­ma de cani­bal­iza­ção. A existên­cia dessas duas pági­nas prej­u­di­caria o nos­so desem­pen­ho orgânico.

A cani­bal­iza­ção de palavras-chave é má, sim. Ain­da assim, é cru­cial relem­brar que só terá um prob­le­ma real de cani­bal­iza­ção quan­do várias pági­nas seg­men­tam a mes­ma palavra-chave e prej­u­dicam o desem­pen­ho orgâni­co de um website.

Uma vez que as pági­nas têm tendên­cia a serem clas­si­fi­cadas para muitas palavras-chave em para­le­lo, nem sem­pre é esse o caso.

Por exem­p­lo, dig­amos que temos duas pági­nas a serem seg­men­tadas para a mes­ma palavra-chave. Uma deles ocu­pa o primeiro lugar, mas a out­ra pági­na (que prefe­r­i­mos clas­si­ficar) está longe de ser encon­tra­da na pági­na de pesquisa. Pode argu­men­tar que é um caso de cani­bal­iza­ção de palavras-chave, como nos livros, porque uma pági­na está aparente­mente “a cani­balizar” o tráfego para a out­ra página.

Mas mes­mo que isso seja ver­dade no que diz respeito ao tráfego dessa palavra-chave — e se essas pági­nas com­pe­tirem para cen­te­nas de out­ras palavras-chave?

Nesse caso, porquê estar pre­ocu­pa­do com o tráfego de uma só palavra-chave?

A real­i­dade é que não temos um prob­le­ma de cani­bal­iza­ção, des­ta fei­ta, uma vez que a existên­cia dessas duas pági­nas provavel­mente não está a prej­u­dicar o desem­pen­ho orgâni­co ger­al do nos­so web­site. Se unísse­mos ou excluísse­mos um deles, provavel­mente perderíamos algu­mas out­ras clas­si­fi­cações de palavras-chave e veríamos uma que­da no tráfego.

O truque para dete­tar prob­le­mas (reais) de cani­bal­iza­ção é tão sim­ples quan­to olhar para pági­nas que estão a seg­men­tar e a com­pe­tir para as mes­mas palavras-chave, sat­is­fazen­do a mes­ma intenção de pesquisa.

A razão para isso é que, se a intenção for a mes­ma, é improváv­el que cada pági­na seja clas­si­fi­ca­da para muitas vari­ações de palavras-chave do tipo cau­da lon­ga (long-tail). Por­tan­to, geral­mente há mais a gan­har do que a perder con­sol­i­dan­do as pági­nas em causa.

Vamos olhar para algu­mas maneiras de iden­ti­ficar este tipo de páginas.

Opção 1. Faça uma auditoria ao conteúdo

A menos que o seu web­site seja enorme, os prob­le­mas de cani­bal­iza­ção devem ser rel­a­ti­va­mente fáceis de dete­tar através de uma audi­to­ria de con­teú­do.

Opção 2. Olhe para rankings históricos

Esta táti­ca fun­ciona mel­hor quan­do você quer procu­rar por prob­le­mas com cani­bal­iza­ção para uma palavra-chave em específico.

Aqui fica como o faz­er através do Site Explor­er (Explo­rador de Web­sites) da Ahrefs:

  1. Insira o seu domínio
  2. Vá até ao relatório de palavras-chave orgânicas
  3. Fil­tre pela palavra-chave que quer investigar
  4. Clique em rank­ing históri­co para visu­alizar mais

Por exem­p­lo, se obser­var­mos as clas­si­fi­cações históri­c­as da Moz para “cani­bal­iza­ção de palavras-chave”, vemos três pági­nas clas­si­fi­cadas nos últi­mos seis meses, nen­hu­ma das quais clas­si­fi­ca­da aci­ma da oita­va posição:

Olhe­mos mais de per­to para dois dess­es URLs:

/blog/identificar-e-resolver-canibalizacao-de-palavras-chave-em-2019

/blog/como-resolver-canibalizacao-de-palavras-chave

Eis o que nos dizem acer­ca destas páginas:

  1. São ambos arti­gos de blog.
  2. Ambos abor­dam o mes­mo tópi­co (isto é, iden­ti­ficar e resolver cani­bal­iza­ção de palavras-chave)
  3. O primeiro está desat­u­al­iza­do (tem “2019” indi­ca­do no URL).

Des­ta for­ma, este exem­p­lo é quase cer­ta­mente uma questão de cani­bal­iza­ção. As pági­nas cumprem a mes­ma intenção e com­petem entre si, sendo que o desem­pen­ho orgâni­co ger­al da Moz provavel­mente pode­ria ser mel­ho­ra­do consolidando-os.

Opção 3. Executar um website: pesquisar

Vá ao Google e pesquise por site:oseuwebsite.com "tópico". Con­seguirá ver todas as pági­nas pre­sentes no seu web­site rela­cionadas com o tópi­co que selecionou.

Se fiz­er­mos isto para site:moz.com "canibalização de palavras-chave", pode obser­var que os primeiros três resul­ta­dos são os mes­mos que desco­b­ri­mos ante­ri­or­mente através do Site Explor­er:

TIP

Ten­ha cautela com esta táti­ca, uma vez que o Google lhe mostra, muito vaga­mente, todos os resul­ta­dos cor­re­spon­dentes. Por exem­p­lo, pode ver aci­ma que exis­tem 661 resul­ta­dos para a nos­sa pesquisa. A Moz pode muito bem ter um prob­le­ma de cani­bal­iza­ção de palavras-chave aqui, mas nem todas estas pági­nas são prob­lemáti­cas. A maio­r­ia está a seg­men­tar palavras-chave com­ple­ta­mente díspares.

Opção 4. Faça uma pesquisa no Google e remova o “cluster de anfitrião”

Gerir um web­site: a pesquisa pode ajudá-lo a encon­trar pos­síveis prob­le­mas de cani­bal­iza­ção. O úni­co prob­le­ma é que os resul­ta­dos não têm um sen­ti­do de lugar/localização, tor­nan­do difí­cil enten­der como lidar com o problema.

Se obser­var o exem­p­lo ante­ri­or, verá que provavel­mente faz sen­ti­do para a Moz agru­par três das suas pági­nas. Mas como exata­mente eles devem agrupá-las? Que pági­nas devem ser redi­re­cionadas e quais devem ser man­ti­das? Será isto real­mente necessário para mel­ho­rar as coisas?

Muitas vezes, pode encon­trar respostas para estas per­gun­tas ao exe­cu­tar uma pesquisa reg­u­lar no Google, removen­do o clus­ter de anfitrião, que é onde o Google exclui pági­nas semel­hantes do mes­mo anfitrião (host) dos resul­ta­dos da pesquisa.

Por exem­p­lo, se pesquis­ar­mos por “cani­bal­iza­ção de palavras-chave” no Google, ver­e­mos ape­nas um resul­ta­do da Moz no top 20:

Mas se acres­cen­tar­mos &filter=0 ao URL de pesquisa do Google, ele remove o clus­ter de anfitrião e rev­ela três resul­ta­dos do Moz no top 20:

Isto é‑nos útil porque con­fere a cada URL uma sen­sação de pertença.

Neste exem­p­lo, vemos a clas­si­fi­cação da pub­li­cação de 2019 da Moz na posição #6 e as out­ras duas pub­li­cações na posição #12 e #13, respetivamente.

Por isso, sabe­mos ago­ra que a Moz pode ter uma clas­si­fi­cação supe­ri­or à 6ª posição com­bi­nan­do algu­mas destas pági­nas e redi­re­cio­nan­do-as. Tam­bém é evi­dente que o Google, atual­mente, con­sid­era a pági­na na posição #6 o resul­ta­do mais rel­e­vante para esta palavra-chave. Assim, provavel­mente faz sen­ti­do tra­bal­har prin­ci­pal­mente com essa pági­na e redi­re­cionar as out­ras pági­nas para lá.

Opção 5. Verifique se há vários URLs classificados

Se o Google clas­si­ficar múlti­p­los URLs para a mes­ma palavra-chave, tal fator pode ser um sinal de prob­le­mas com canibalização.

Aqui fica como encon­trar estas palavras-chave no Site Explor­er (Explo­rador de Web­sites):

  1. Insira o seu domínio
  2. Vá ao relatório de Palavras-chave Orgâni­cas
  3. Sele­cione “Somente vários URLs”

Pode ver­i­ficar que, quan­do faze­mos isso para o Moz, o Site Explor­er iden­ti­fi­ca o mes­mo prob­le­ma para o ter­mo “cani­bal­iza­ção de palavras-chave”, que encon­tramos ante­ri­or­mente usan­do o méto­do nº 2.

Este­ja ciente, ain­da assim, de que esta táti­ca nem sem­pre fun­ciona, porque o Google tende a não clas­si­ficar várias pági­nas (em posições “reg­u­lares”) do mes­mo anfitrião, con­forme dis­cu­ti­do ante­ri­or­mente. Mas como esta é uma táti­ca bas­tante ráp­i­da de exe­cu­tar no nos­so Site Explor­er, vale a pena uma ver­i­fi­cação rápida.

IMPORTANTE

Nem todas as palavras-chave que apare­cem aqui refletem prob­le­mas de “cani­bal­iza­ção”. Para tal con­clusão dev­erá ver­i­ficar con­stan­te­mente o históri­co de SERP (pesquisa) e de clas­si­fi­cação para garan­tir que tem um prob­le­ma real de cani­bal­iza­ção em mãos.

Se estiv­er con­fi­ante que tem um prob­le­ma de cani­bal­iza­ção em mãos, pode muitas vezes mel­ho­rar o seu desem­pen­ho orgâni­co ao con­sol­i­dar as pági­nas. Isso pode sig­nificar redi­re­cionar uma pági­na anti­ga e desat­u­al­iza­da para algo mais rel­e­vante que já ten­ha ou, então, com­bi­nar várias pági­nas em algo novo e relevante.

Qual­quer uma das opções geral­mente terá um impacto pos­i­ti­vo porque con­sol­i­da sinais de clas­si­fi­cação con­heci­dos, como back­links e links inter­nos em uma pági­na, em vez de diluí-los em várias páginas.

Nós tive­mos suces­so ao faz­er exata­mente isto em 2018 para dois guias acer­ca de con­strução de links interrompidos/não ativos.

O que nós fize­mos na altura:

  1. Escreve­mos um novo guia con­sol­i­dan­do o con­hec­i­men­to de ambos os guias num só.
  2. Pub­li­camos o novo guia em um dos URLs existentes.
  3. Apag­amos o guia anti­go e redi­re­cionamos para o novo.

Você provavel­mente con­segue enten­der quan­do exe­cu­ta­mos isto através do grá­fi­co abaixo, que mostra as nos­sas clas­si­fi­cações históri­c­as para o ter­mo “bro­ken link building”:

O nos­so tráfego históri­co orgâni­co, esti­ma­do para essas duas pági­nas, tam­bém mostra a mudança pos­i­ti­va (a seta demon­stra a data de consolidação):

Até ao redi­re­ciona­men­to em 2018, ambas as pági­nas estavam a rece­ber um pouco de tráfego. Depois de con­sol­i­dar e redi­re­cionar, ape­nas um con­tin­ua a rece­ber tráfego… mas recebe muito mais tráfego do que as duas pági­nas (com­bi­nadas), tal como antes.

DICA

Lem­bre-se de que é sem­pre uma práti­ca recomen­da­da tro­car quais­quer links inter­nos após imple­men­tar redi­re­ciona­men­tos. Pode sem­pre usar a nos­sa fer­ra­men­ta Explo­rador de Links (Link Explor­er) na fer­ra­men­ta Site Audit da Ahrefs para faz­er isso:

  1. Ras­treie o seu web­site com a fer­ra­men­ta Site Audit
  2. Vá até à fer­ra­men­ta Link Explor­er
  3. Clique em Fil­tro Avança­do (Advanced Filter)
  4. Clique em +Regra (+Rule)
  5. Altere a nova regra de “A origem é inter­na” para “URL de destino”
  6. Dig­ite o URL redi­re­ciona­do antigo/anterior

Des­ta fei­ta, verá uma lista de pági­nas com links inter­nos para esse URL, jun­ta­mente com o tex­to ânco­ra do link e out­ros detal­h­es mais.

Apren­da mais: Links Inter­nos para SEO: Uma Guia Prático

Será esta solução realmente simples como se pensa?

Na maio­r­ia das vezes, sim. Mas como os nos­sos leitores mais expe­ri­entes saberão, há muitos fatores “depen­dentes” em SEO, então exis­tem momen­tos em que as coisas são um pouco mais sub­tis do que parecem.

Por exem­p­lo, nós cri­amos dois guias muito semelhantes:

Como Sub­me­ter o seu Web­site para Motores de Busca

Como Sub­me­ter o seu Web­site para o Google

Ambas as pági­nas têm uma intenção muito semel­hante, ape­sar de seg­mentarem palavras-chave ligeira­mente difer­entes. Se olhar­mos para o tráfego orgâni­co esti­ma­do, vemos que o tráfego de uma pági­na enfraque­ce em com­para­ção com a outra:

Por­tan­to, isto parece um prob­le­ma de cani­bal­iza­ção e provavel­mente deve­mos mis­tu­rar as pági­nas, certo?

Talvez. Mas, nova­mente, o nos­so guia para sub­me­ter web­sites para mecan­is­mos de pesquisa não pode­ria ter um desem­pen­ho mel­hor na pesquisa orgâni­ca neste exa­to momento.

Este guia ocu­pa o primeiro lugar, de acor­do com a palavra-chave prin­ci­pal escolhida…

… e parece ter max­i­miza­do o seu “poten­cial de tráfego” (está a angari­ar mais tráfego do que qual­quer out­ro guia semelhante):

Pos­to isto, estare­mos real­mente per­ante uma questão de cani­bal­iza­ção? Há real­mente algo a ser gan­ho pela fusão destas duas pági­nas? Provavel­mente não. Con­sol­i­dar os arti­gos em um provavel­mente faria com que perdêsse­mos a peque­na quan­ti­dade de tráfego orgâni­co que o out­ro guia atual­mente recebe. Então, porquê ficar preocupado?

Out­ro exem­p­lo de cenário difer­en­ci­a­do é seg­men­tar a mes­ma palavra-chave em várias pági­nas que aten­dem a difer­entes intenções. Isto é bom se a palavra-chave tiv­er uma dupla intenção, e isso geral­mente não é um prob­le­ma real de cani­bal­iza­ção. Decer­to que você pode ver algu­ma sobreposição de palavras-chave ou tro­cas per­iódi­cas de clas­si­fi­cação, mas cada pági­na geral­mente recebe tráfego vin­do do seu próprio con­jun­to de palavras-chave de cau­da lon­ga (long-tail).

(Nova­mente, é por isso que geral­mente não faz muito sen­ti­do focar em “resolver” a cani­bal­iza­ção ao nív­el da palavra-chave. Com isso pode cor­rer o risco de perder tráfego de palavras-chave de cau­das longa.)

Mas e se a sua análise lhe diss­er que uma dessas pági­nas tem pouco ou nen­hum valor?

Por exem­p­lo, talvez um seja um post de blog super ToFu (Topo de Funil), seja out­ro acer­ca de uma land­ing page do BoFu (Fun­do de Funil). Nesse caso, partin­do do princí­pio que tem 100% de certeza de que a pub­li­cação de blog de baixo val­or não tem val­or para a sua empre­sa, você pode sem­pre excluir a pági­na e redi­re­cioná-la para out­ra pági­na de des­ti­no de for­ma a con­sol­i­dar a sua “autori­dade” no tópico.

Isto provavel­mente fará com que per­ca algum tráfego orgâni­co no ger­al, porém isto não o dev­erá afe­tar, uma vez que acabou por iden­ti­ficar que o tráfego não tem val­or para o seu negócio.

As pes­soas nor­mal­mente ten­tam resolver a cani­bal­iza­ção ao nív­el da palavra-chave com soluções lóg­i­cas que, fun­da­men­tal­mente, fra­cas­sam na práti­ca. Vamos olhar mais de per­to para estas soluções para saber o que não se deve fazer.

Apagar a página

Rara­mente é uma boa solução, a menos que a pági­na não ten­ha val­or para o seu negó­cio (dis­cu­ti­do ante­ri­or­mente) ou clas­si­fique ape­nas a palavra-chave “cani­bal­iza­ção”. Ambos os cenários são bas­tante improváveis, então isto é algo raro de se faz­er per­ante um cenário de canibalização.

Não indexe a página

A não index­ação faz com que os mecan­is­mos de pesquisa retirem a pági­na do seu índice, o que sig­nifi­ca que ela não será clas­si­fi­ca­da para rig­orosa­mente nada. Esta é uma maneira ter­rív­el de cor­ri­gir a cani­bal­iza­ção e, nova­mente, reforça a razão pela qual com­bat­er a cani­bal­iza­ção ao nív­el da palavra-chave é quase sem­pre uma má ideia.

Leitu­ra recomen­da­da: Robots Meta Tag e XRobots-Tag: tudo o que pre­cisa de saber

Canonizar a página

Esta é ape­nas uma solução con­sid­er­a­da viáv­el ao lidar com várias pági­nas que se encon­tram dupli­cadas, são próx­i­mas ou exatas — tam­bém con­heci­das como “con­teú­do dupli­ca­do”. A can­on­iza­ção não é uma maneira de cor­ri­gir a cani­bal­iza­ção de palavras-chave.

Leitu­ra recomen­da­da: Tags Canóni­cos: Um Guia Sim­ples para Principiantes

Reverta a otimização da página

Esta solução faz sen­ti­do em teo­ria, mas é fun­da­men­tal­mente fra­cas­sa­da porque não pode “des­o­timizar” uma pági­na para ape­nas uma palavra-chave. As coisas não fun­cionam assim. Por exem­p­lo, remover todos os links inter­nos com a palavra-chave “cani­bal” como ânco­ra provavel­mente afe­tará as clas­si­fi­cações da pági­na para out­ras palavras-chave tam­bém. O mes­mo se apli­ca para a remoção de menções da palavra-chave “cani­bal” da página.

Considerações finais

A cani­bal­iza­ção de palavras-chave não é real­mente uma coisa habit­u­al – pelo menos não da maneira que a maio­r­ia das pes­soas entende. O Google não fica “con­fu­so” por várias pági­nas sobre coisas semel­hantes ou pági­nas que seg­men­tam as mes­mas palavras-chave. Ele sabe o que está nes­sas pági­nas e clas­si­fi­ca-as em conformidade.

Isto sig­nifi­ca que o Google sem­pre clas­si­fi­cará a pági­na que você dese­ja clas­si­ficar? Claro que não. Mas isso não sig­nifi­ca que está “a clas­si­ficar a pági­na erra­da” ou que esta ação drás­ti­ca é necessária para “cor­ri­gir” o prob­le­ma. Muitas “soluções” em comum para a cani­bal­iza­ção de palavras-chave fazem mais mal do que bem.

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