18 Tipos Principais de Marketing (Exemplos Incluídos)

18 Tipos Principais de Marketing (Exemplos Incluídos)

Mateusz Makosiewicz
Investigador de marketing e educador da Ahrefs. Mateusz tem mais de 10 anos de experiência em marketing adquirida em agências, SaaS e empresas de hardware. Quando não está a escrever, ele compõe música ou faz longas caminhadas.
    No mun­do dos negó­cios, há muitos tipos de marketing.

    Para sim­pli­ficar, aqui estão 18 tipos que têm sido desen­volvi­dos, exper­i­men­ta­dos e tes­ta­dos por ger­ações de mar­keters de várias indústrias.

    É tam­bém prováv­el que cada um deles ten­ha uma con­fer­ên­cia anu­al especí­fi­ca em algu­ma parte do mundo.

    Pode encon­trar exem­p­los de todos ess­es 18 tipos à sua vol­ta. Eles são con­stan­te­mente copi­a­dos e “remix­a­dos” para gan­harem o coração dos clientes. Algures nes­ta lista pode até estar o suces­so de mar­ket­ing da próx­i­ma empre­sa que irá mudar o mundo.

    Cada um deles é difer­ente, mas a maio­r­ia pode ser usa­da em para­le­lo para cri­ar um mecan­is­mo de cresci­men­to à pro­va de bala.

    Neste arti­go, vamos cobrir:

    1. Mar­ket­ing Digital
    2. Mar­ket­ing Offline
    3. Mar­ket­ing de Atração
    4. Mar­ket­ing Tradicional
    5. Mar­ket­ing de Conteúdo
    6. Mar­ket­ing de Mecan­is­mos de Bus­ca (SEM)
    7. Mar­ket­ing de Crescimento
    8. Mar­ket­ing B2B
    9. Mar­ket­ing B2C
    10. Mar­ket­ing de Afiliados
    11. Mar­ket­ing de Redes Sociais
    12. Mar­ket­ing de Marca
    13. Mar­ket­ing Direto
    14. Mar­ket­ing de Influenciadores
    15. Email Mar­ket­ing
    16. Mar­ket­ing boca a boca
    17. Mar­ket­ing de Eventos
    18. Mar­ket­ing de Guerrilha

    O mar­ket­ing dig­i­tal é um ter­mo abrangente para qual­quer tipo de ativi­dade pro­mo­cional que aprovei­ta a inter­net como canal de men­sagens. Assim sendo, mes­mo duas táti­cas de mar­ket­ing difer­entes, como SEO e PPC, são con­sid­er­adas mar­ket­ing digital.

    Este ter­mo é fre­quente­mente usa­do para difer­en­ciar a cat­e­go­ria de táti­cas de mar­ket­ing offline.

    Exemplo

    Na Ahrefs, usamos várias táti­cas e fer­ra­men­tas de mar­ket­ing dig­i­tal para com­par­til­har a nos­sa exper­iên­cia em SEO e mar­ket­ing e pro­mover nos­so produto.

    Muitas vezes, um tópi­co especí­fi­co, como uma SEO check­list, será usa­do numa pub­li­cação de blog, e depois reaproveita­do noutras platafor­mas e pro­movi­do através de difer­entes canais; tudo isto é mar­ket­ing digital.

    Aqui está um tweet que inclui uma SEO check­list com­prim­i­da num infográfico.

    Tam­bém pro­move­mos a check­list através de pub­li­ci­dade online. Este exem­p­lo é da Quo­ra Ads:

    E aqui está a nos­sa newslet­ter sem­anal, pro­moven­do a pub­li­cação original:

    Leitu­ra adi­cional: 7 Dig­i­tal Mar­ket­ing Strate­gies That Actu­al­ly Work

    Em con­traste com o mar­ket­ing dig­i­tal, o mar­ket­ing offline (muitas vezes referi­do como mar­ket­ing tradi­cional) é um ter­mo abrangente para qual­quer tipo de mar­ket­ing feito sem o uso da internet.

    Se um anún­cio for pub­li­ca­do numa revista em papel, em vez de numa revista online, falam­os de mar­ket­ing offline. Da mes­ma for­ma, se entre­gar uma men­sagem per­son­al­iza­da por cor­re­spondên­cia dire­ta por car­ta em vez de e‑mail, tam­bém é mar­ket­ing offline.

    Emb­o­ra palavras como “offline” e “tradi­cional” pos­sam dar a impressão de que esse tipo de mar­ket­ing é coisa do pas­sa­do, os anún­cios em revis­tas impres­sas ou entre pro­gra­mas de TV ain­da não desapareceram.

    De acor­do com a Sta­tista, os anún­cios de TV ain­da têm o maior alcance entre todos os tipos de anúncios.

    Exemplo

    Entre 1999 e 2002, a cerve­jaria Anheuser-Busch pro­moveu a sua cerve­ja Bud­weis­er com um anún­cio de TV que se tornou um fenó­meno da cul­tura popular.

    A cam­pan­ha “Whas­sup?” gan­hou múlti­p­los prémios de pub­li­ci­dade, incluin­do o Cannes Grand Prix, e aju­dou a empre­sa a aumen­tar as ven­das de 2,4 mil­hões de bar­ris para 99,2 mil­hões de bar­ris em 2020.

    https://www.youtube.com/watch?v=JJmqCKtJnxM

    O mar­ket­ing de atração é uma estraté­gia de mar­ket­ing que visa atrair clientes com con­teú­do rel­e­vante e útil.

    Para enten­der mel­hor esse ter­mo, vamos com­pará-lo ao mar­ket­ing tradicional.

    Enquan­to o mar­ket­ing tradi­cional ten­ta chegar ao cliente através de uma men­sagem que “inter­rompe” (por exem­p­lo, anún­cios de TV, PPC, out­doors), o mar­ket­ing de atração espera cri­ar uma situ­ação em que um poten­cial cliente desco­bre uma empre­sa enquan­to procu­ra por uma solução.

    Por exem­p­lo, um cliente pesquisa algo no Google e depara-se com um arti­go rel­e­vante no site de uma empresa.

    Exemplo

    As fer­ra­men­tas gra­tu­itas da Ahrefs, tais como a “free back­link check­er”, são desen­hadas como uma for­ma de mar­ket­ing de entrada.

    Elas extraem clientes das pági­nas de resul­ta­dos do mecan­is­mo de pesquisa (SERPs) em questões como “ver­i­fi­cador de back­links” ou “anal­is­ar back­links”. Se a procu­ra for alta, este tipo de fer­ra­men­ta gra­tui­ta pode traz­er uma quan­ti­dade sig­ni­fica­ti­va de tráfego orgânico:

    Leitu­ra adi­cional: O que é Inbound Mar­ket­ing? Um Guia para Principiantes

    O mar­ket­ing tradi­cional é uma for­ma de mar­ket­ing “dis­rup­ti­va”, onde uma empre­sa envia uma men­sagem sobre um pro­du­to para um poten­cial cliente por meio de uma “cold call”, e‑mails, car­ta dire­ta, várias for­mas de pub­li­ci­dade, etc.

    O mar­ket­ing tradi­cional ten­ta aumen­tar a con­sci­en­ti­za­ção sobre um pro­du­to ou inspi­rar ações (por exem­p­lo com­prar, assi­nar, vis­i­tar uma loja) entre o públi­co-alvo, inde­pen­den­te­mente do seu interesse.

    Exemplo

    Locais como Times Square em Nova Iorque são exem­p­los de mar­ket­ing tradi­cional no seu pico, tan­to em ter­mos de espaço uti­liza­do para trans­mi­tir a men­sagem, quan­to em ter­mos de orça­men­to necessário para a trans­mi­tir. Parte do que pode ver na imagem abaixo é o mar­ket­ing tradi­cional em outdoors.

    O mar­ket­ing de con­teú­do é o proces­so de cri­ação e dis­tribuição de con­teú­do para atrair e reter clientes.

    O mar­ket­ing de con­teú­do é geral­mente usa­do como uma for­ma de mar­ket­ing tradi­cional, onde o con­teú­do ofer­ece uma solução para um prob­le­ma que um poten­cial cliente está a pesquis­ar. Os poten­ci­ais clientes desco­brem os pro­du­tos pro­movi­dos, apren­den­do sobre as suas aplicações.

    O mar­ket­ing de con­teú­do é fre­quente­mente usa­do para ger­ar leads, onde o con­teú­do mais pre­mi­um é pro­te­gi­do por um for­mulário que solici­ta infor­mações pes­soais como nome, número de tele­fone ou email. Mais tarde, essas infor­mações são usadas para out­ras táti­cas de mar­ket­ing (incluin­do o tradicional).

    Exemplo

    Alguns tipos de mar­ket­ing de con­teú­do pop­u­lares são:

    • Arti­gos de blog
    • Videos e vlogs
    • Pod­casts
    • Webi­na­rs
    • Casos de estudo
    • eBooks
    • White papers

    Aqui está um exem­p­lo de como alguns podem ser usa­dos numa estraté­gia coer­ente de mar­ket­ing de conteúdo:

    Leitu­ra adicional:

    Mar­ket­ing de mecan­is­mos de bus­ca é um ter­mo usa­do para descr­ev­er men­sagens de pro­moção pub­li­cadas por meio de SERPs. O SEM divide as men­sagens em duas cat­e­go­rias: resul­ta­dos pagos e resul­ta­dos orgânicos.

    Os resul­ta­dos orgâni­cos são pági­nas que um mecan­is­mo de bus­ca, como o Google, encon­tra, ras­treia e indexa nos seus SERPs. A posição nos resul­ta­dos orgâni­cos não pode ser com­pra­da, ape­nas influ­en­ci­a­da pelo mar­ket­ing de con­teú­do e SEO.

    Os resul­ta­dos pagos são uma for­ma de pub­li­ci­dade paga por clique. Os negó­cios pagam às empre­sas de mecan­is­mos de bus­ca para par­tic­i­parem numa leilão, com­petindo pelo mel­hor posi­ciona­men­to do anúncio.

    Exemplo

    Dig­amos que quer clas­si­ficar-se na primeira pági­na do Google com a palavra-chave “automação de mar­ket­ing” nos EUA. Você tem duas opções para o faz­er: uma é por meio de resul­ta­dos pagos e a out­ra é por meio de resul­ta­dos orgânicos.

    Um resul­ta­do pago será um destes:

    And an organ­ic result will look some­thing like these:

    Como pode ver, eles são semel­hantes (e encaix­am-se no que o Google dese­ja). A prin­ci­pal difer­ença é que cus­tará ao anun­ciante cer­ca de $50 por clique para ser incluí­do entre os grandes play­ers do espaço publicitário.

    Para ser incluí­do no espaço orgâni­co e não pago, o anun­ciante pre­cisa de cri­ar con­teú­do rel­e­vante que cor­re­spon­da à intenção de pesquisa e con­stru­ir muitos backlinks.

    Leitu­ra adicional:

    SEO vs. SEM: Qual é a difer­ença e porque se deve preocupar?

    O mar­ket­ing de cresci­men­to é o proces­so de aumen­tar a recei­ta de uma empre­sa apli­can­do uma abor­dagem integra­da e ori­en­ta­da através da exper­i­men­tação de todas as eta­pas no proces­so de atração de clientes.

    O mar­ket­ing de cresci­men­to é um ter­mo que é fre­quente­mente usa­do em con­traste com o “mar­ket­ing tradi­cional”. Isto porque quan­do o mar­ket­ing de cresci­men­to entrou em cena no iní­cio dos anos 2000, foi rap­i­da­mente ado­ta­do por start-ups que pre­cisavam de uma abor­dagem difer­ente que as aju­dasse a:

    1. Com­pe­tir com empre­sas já estabelecidas.
    2. Atrair a atenção de investi­dores, prov­i­den­cian­do táti­cas de cresci­men­to escaláveis.

    A tabela abaixo expli­ca as difer­enças entre mar­ket­ing de cresci­men­to, “mar­ket­ing tradi­cional” e “growth hacking”:

    Exemplo

    Exis­tem muitas histórias de cresci­men­to incríveis e inspi­rado­ras: Slack, Spo­ti­fy, Uber e Square.

    Mas quero realçar a estraté­gia de mar­ket­ing de cresci­men­to da Notion porque parece acer­tar em quase todos os aspetos do mar­ket­ing de cresci­men­to. Além dis­so, esta estraté­gia foi anal­isa­da dezenas de vezes, sendo por isso um óti­mo exem­p­lo para empreende­dores e profis­sion­ais de mar­ket­ing aprenderem.

    O suces­so da Notion depende de muitos pilares: óti­mo pro­du­to, comu­nidade enorme e entu­si­as­ma­da e o mod­e­lo “freemi­um”, isto é, gratuito.

    A Notion apli­ca o mar­ket­ing de cresci­men­to, mas não é um “growth hack­ing black hat”, isto é, que vio­la os ter­mos de boas práti­cas de SEO aos olhos dos motores de bus­ca. Está crescen­do rap­i­da­mente, mas sua estraté­gia é cen­tra­da no cliente, não com­pro­m­ete a mar­ca e visa o lon­go prazo.

    Muitos tam­bém enfa­ti­zam o papel dos mod­e­los ger­a­dos pelos usuários no suces­so do Notion. A empre­sa incen­ti­va a cri­ação e a par­til­ha de mod­e­los uti­lizáveis para diver­sos doc­u­men­tos e operações.

    Os usuários do Notion cri­am eles mes­mos mod­e­los que atraem, inter­agem e retêm out­ros usuários. Muitos dess­es novos usuários cri­arão e com­par­til­harão os seus próprios mod­e­los, con­tin­uan­do o ciclo.

    Aqui está um grá­fi­co da Foun­da­tion que expli­ca per­feita­mente como esta táti­ca abor­da todas as fas­es do funil de mar­ket­ing, impul­sio­n­an­do um ciclo de cresci­men­to positivo.

    O mar­ket­ing B2B, ou mar­ket­ing busi­ness-to-busi­ness (negó­cio-para-negó­cio), ref­ere-se à com­er­cial­iza­ção de pro­du­tos ou serviços por empre­sas para out­ras empresas.

    Este ter­mo é fre­quente­mente usa­do pelos profis­sion­ais de mar­ket­ing para nomear e difer­en­ciar tipos de estraté­gias e táti­cas de mar­ket­ing que são espe­cial­mente efi­cazes nas relações B2B (por exem­p­lo, mar­ket­ing basea­do em con­tas), em oposição às relações busi­ness-to-con­sumer (B2C).

    Exemplo

    As empre­sas gostam de anun­ciar no LinkedIn. Moti­vo: Os seus usuários ace­dem à platafor­ma para fins rela­ciona­dos com trabalho/mundo profis­sion­al. O LinkedIn aprovei­ta este fac­to e ofer­ece uma var­iedade de pro­du­tos publicitários.

    De longe, o LinkedIn detém um terço de toda a recei­ta de anún­cios de dis­play dig­i­tal B2B dos EUA. Como pode ver abaixo, até gigantes como a IBM usam anún­cios do LinkedIn para atrair novos clientes.

    Este anún­cio B2B remete-nos para um for­mulário de cap­tura de con­tac­tos que ofer­ece crédi­tos gra­tu­itos no seu serviço IBM Cloud.

    Leitu­ra adicional:

    O mar­ket­ing B2C, ou mar­ket­ing busi­ness-to-con­sumer, ref­ere-se à com­er­cial­iza­ção de pro­du­tos ou serviços por empre­sas para consumidores.

    Este ter­mo é fre­quente­mente usa­do por profis­sion­ais de mar­ket­ing para nomear e difer­en­ciar tipos de estraté­gias e táti­cas de mar­ket­ing que são espe­cial­mente efi­cazes nas relações B2C (por exem­p­lo, mar­ket­ing de influ­en­ci­adores), em oposição às relações B2B.

    Exemplo

    O mar­ket­ing B2C está em toda parte. Nem pre­ciso de esta­b­ele­cer a lig­ação para um estu­do credív­el que vai provar o quan­to somos bom­bardea­d­os com anún­cios. Só pre­cisa de olhar ao seu redor.

    Todas as coisas que você pos­sui foram com­pradas por causa de mar­ket­ing B2C. Ou seja, ou você viu algu­ma for­ma de pro­moção que o con­venceu a faz­er uma com­pra ou out­ra pes­soa o fez e lhe disse o quão bom aque­le pro­du­to era.

    Deixe-me começar este exer­cí­cio ter­apêu­ti­co comi­go mesmo.

    Cer­to dia, esta­va ape­nas a orga­ni­zar a min­ha vida. De repente, rece­bi um e‑mail da Vans que men­ciona­va que esta­va a decor­rer uma grande ven­da do seu stock em out­let, isto é, com descon­tos sig­ni­fica­tivos. Cer­to, Vans, vou então clicar.

    Esse e‑mail (que está em pola­co) lev­ou-me a esta pági­na, onde vi estes sapatos.

    Era exata­mente o que eu esta­va a pre­cis­ar nesse Out­ono. Pos­to isto, alguns dias depois, os sap­atos chegaram a min­ha casa.

    E esta é a peque­na história de como o mar­ket­ing B2C me fez com­prar sap­atos em segun­dos. Nem vis­itei a loja para os exper­i­men­tar. Esta­va a faz­er algo com­ple­ta­mente difer­ente e nem esta­va a equa­cionar com­prar sapatos.

    Mas nem todos os e‑mails que lhe chegam à caixa de entra­da têm este efeito. Aqui, esta­mos a olhar para o poder da mar­ca – sendo a Vans uma das min­has favoritas.

    Com e‑mails como estes e opor­tu­nidades de com­pras on-line, uma mar­ca pode cap­i­talizar todas as out­ras ativi­dades em que investiu, fazen­do com que eu con­heça, goste e con­fie nela.

    O mar­ket­ing de afil­i­a­dos é um tipo de pro­moção em que uma empre­sa paga uma comis­são a um web­site exter­no pelo tráfego ou ven­das ger­adas por ele.

    Pode iden­ti­ficar links de afil­i­a­dos prin­ci­pal­mente em blogs. Ess­es são os links que con­têm parâmet­ros de ras­trea­men­to como “tag”, “hop” ou “cus­to­mid”.

    Isto sig­nifi­ca que o pro­pri­etário do web­site recebe uma comis­são todas as vezes que alguém cli­ca nesse link ou com­pra algo por meio desse link. Dessa for­ma, a empre­sa em causa rec­om­pen­sa os afil­i­a­dos por influ­en­cia­rem os seus resul­ta­dos de vendas.

    Exem­p­lo

    Este blog de culinária expli­ca como aumen­tou a sua recei­ta em cin­co vezes ao lon­go de três meses, com uma das táti­cas sendo o mar­ket­ing de afiliados.

    Alguém com­prou cáp­su­las de cogume­los no val­or de $3,240 dólares na Ama­zon depois de clicar num link incor­po­ra­do neste blog. Assim, os pro­pri­etários rece­ber­am 145 dólares naque­le dia, 24 horas depois de pub­li­carem um arti­go men­ciona­do estas tais cáp­su­las de cogumelos.

    Todos são vence­dores nes­ta história – o pro­du­tor, o retal­hista, a Ama­zon, aque­le blog e a pes­soa que com­prou aque­las cáp­su­las (pre­sumo).

    Há out­ra for­ma de mar­ket­ing de afil­i­a­dos que às vezes é chama­da de mar­ket­ing de par­ceiros (emb­o­ra o mar­ket­ing de par­ceiros ten­ha pelo menos dois sig­nifi­ca­dos diferentes).

    É quan­do os presta­dores de serviços man­têm um pro­gra­ma de afil­i­a­dos para out­ras empre­sas para impul­sion­ar a deman­da de mer­ca­do e a adoção de um pro­du­to ou serviço, usan­do os recur­sos de mer­ca­do dos par­tic­i­pantes do programa.

    Veja como a Microsoft apre­sen­ta o seu pro­gra­ma de afil­i­a­dos: “O Microsoft Part­ner Net­work é um cen­tro de pes­soas, recur­sos e ofer­tas reunidos para fornecer tudo o que você pre­cisa para cri­ar e ofer­e­cer soluções de suces­so para os seus clientes”.

    Leitu­ra adicional:

    O mar­ket­ing de redes soci­ais é o uso de canais como o Face­book, Twit­ter ou LinkedIn para com­er­cializar os pro­du­tos ou serviços de uma empresa.

    O prin­ci­pal obje­ti­vo das redes soci­ais é aumen­tar o seu públi­co e se envolver/interagir com os mes­mos. Isto leva ao aumen­to do recon­hec­i­men­to da mar­ca, do tráfego do seu web­site e, even­tual­mente, das vendas.

    O mar­ket­ing de redes soci­ais englo­ba uma mis­tu­ra de táti­cas, incluin­do a pub­li­cação de con­teú­do, respos­ta a comen­tários e exe­cução de anún­cios pagos.

    Exemplo

    A con­ta do Twit­ter da Wendy’s tornou-se bas­tante famosa. Aqui está o porquê:

    A história começou com ataques épi­cos no Twit­ter que não pouparam ninguém. Começou aci­den­tal­mente com uma respos­ta dire­ta a um comen­tário não muito pos­i­ti­vo de um cliente e, rap­i­da­mente, acabou por pro­gredir para o destaque desse mes­mo cliente no Twit­ter pela Wendy.

    Esse tipo de “voz e per­son­al­i­dade da mar­ca” deu às pub­li­cações e comen­tários da Wendy’s um sen­ti­men­to de aut­en­ti­ci­dade, fazen­do que os seus con­cor­rentes pare­cessem cor­po­rações sem coração.

    À medi­da que mais olhos se voltavam para o próx­i­mo comen­tário da Wendy’s, este tweet surgiu, tam­bém con­heci­do como o ter­ceiro tweet mais par­til­ha­do da história:

    Esta pes­soa não rece­beu 18 mil­hões de retweets (ape­nas 3,1 mil­hões). Mas a Wendy’s deu-lhe um ano de nuggets de fran­go grátis, de qual­quer maneira. A Wendy’s provou que não só pode chamar à atenção das pes­soas, mas tam­bém pode cumprir a sua promes­sa (algo pelo qual as cadeias de comi­da ráp­i­da não são conhecidas).

    Exis­tem estu­dos de caso nas redes soci­ais mais incríveis que o da Wendy’s (ver Group­Nug ou March Mad­ness). Mas, ao mes­mo tem­po em que supera os lim­ites do mar­ket­ing cor­po­ra­ti­vo, a Wendy’s não esquece que as redes soci­ais tam­bém são sobre atendi­men­to ao cliente ou sim­ples­mente acer­ca de pro­mover o seu negó­cio de tem­pos em tempos.

    O mar­ket­ing de mar­ca é um ter­mo para descr­ev­er ações que pro­movem um pro­du­to ou serviço de for­ma a destacar a mar­ca e for­mar a sua imagem per­ante o público-alvo.

    Mas o que é uma mar­ca, afinal?

    No cam­po do mar­ket­ing, é muito difí­cil dar uma definição com­ple­ta e sat­is­fatória, que agrade a todos. Afi­nal, o mar­ket­ing de mar­ca é prat­i­ca­do em diver­sos esti­los e formas.

    Deixe-me dar alguns exem­p­los de mar­cas fortes. Tome nota que sen­ti­men­tos se asso­ci­am às mesmas.

    • Apple
    • Mas­ter­card
    • The Avengers
    • Face­book
    • BMW
    • Coca-Cola

    Pos­to isto, o que con­seguiu sen­tir? Estes nomes des­per­taram algum tipo de imagem na sua mente ou uma asso­ci­ação a alguém que lhe seja próx­i­mo? Talvez ten­ha evo­ca­do um cer­to sen­ti­men­to e memória ou até mes­mo deix­a­do você com sede. Isto é o que as mar­cas são: gatil­hos cog­ni­tivos e emocionais.

    Por­tan­to, é menos impor­tante o que as mar­cas são. Em vez dis­so, é mais impor­tante o que eles fazem e rep­re­sen­tam. E este é o obje­ti­vo do mar­ket­ing de mar­ca: for­t­ale­cer o efeito que as mar­cas têm nos con­sum­i­dores e torná-los:

    • Recon­hecer o pro­du­to (e dis­tin­gui-lo do resto) – caso con­trário, pode­ria per­gun­tar: “Esta é a mes­ma bar­ra de choco­late deli­ciosa que comi da últi­ma vez?”
    • Associe‑a a uma exper­iên­cia pos­i­ti­va – Pode não ter exper­i­men­ta­do o pro­du­to. Mas se a fan­ta­sia de con­sumir o pro­du­to lhe der uma sen­sação pos­i­ti­va, isso basta.
    • Racional­ize o cus­to do pro­du­to – BMWs não são os car­ros mais bem con­struí­dos do mun­do. E tam­bém não são os mais baratos. No entan­to, ain­da se diz que um BMW é a “grande máquina da condução”.

    Os con­sum­i­dores não são os úni­cos alvos do mar­ket­ing de mar­ca. As empre­sas tam­bém podem usar este tipo de mar­ket­ing para aumen­tar sua val­oriza­ção no mer­ca­do de ações ou atrair tal­en­tos para a sua empre­sa (o chama­do “employ­er branding”).

    Exemplo

    Ten­ho que ser hon­esto – eu apaixonei-me por este anún­cio ime­di­ata­mente e isso me fez quer­er com­prar alguns LEGOs e “recon­stru­ir o mundo”.

    https://www.youtube.com/watch?v=XraFU5BjYjQ

    Este anún­cio mostra um pouco do pro­du­to da LEGO. Mas, mais impor­tante, desta­ca a mar­ca e influ­en­cia a sua imagem pública.

    Não sei se vai con­cor­dar comi­go, mas este anún­cio enquadra os LEGOs como brin­que­dos pos­i­tivos, não vio­len­tos e estim­u­lantes, cog­ni­ti­va­mente, para todas as idades.

    Além dis­so, este é o brin­que­do para os “con­stru­tores” do futuro. Um mun­do con­struí­do sobre diver­si­dade, respeito e aju­da mútua.

    E não impor­ta qual o con­jun­to LEGO que vou com­prar – todos são assim. E através do mar­ket­ing da mar­ca, a LEGO con­seguiu trans­mi­tir esta men­sagem em somente 60 segundos.

    O mar­ket­ing dire­to é uma estraté­gia em que a empre­sa comu­ni­ca dire­ta­mente com o públi­co-alvo em vez de usar os canais dire­ciona­dos às mas­sas, como a televisão.

    O mar­ket­ing dire­to é nor­mal­mente escol­hi­do pelo seu cus­to mais baixo (com­para­do à mídia tradi­cional), pela sua capaci­dade de per­son­alizar a men­sagem e pela pos­si­bil­i­dade de o públi­co respon­der à men­sagem (por exem­p­lo, por meio de um formulário).

    Exemplo

    Todos nós somos alvos do mar­ket­ing dire­to. A pro­va dis­so mes­mo é a peque­na caixa de met­al ao lado da caixa de cor­reio que muitos de nós temos desen­ha­da para man­ter fol­hetos e catál­o­gos inde­se­ja­dos longe das nos­sas casas. Tam­bém pode ser vis­to na ambigu­idade destes tipos de sinais:

    Mas deixe-me dar um exem­p­lo pos­i­ti­vo e efi­caz de mar­ket­ing dire­to: os primeiros catál­o­gos da Ikea.

    Foi assim que o negó­cio da Ikea começou em primeiro lugar. A Ikea era um pouco difer­ente nes­sa época bem no pas­sa­do. Não ven­dia móveis, prin­ci­pal­mente; ven­dia quase tudo.

    Este é um exem­p­lo de um catál­o­go de pedi­dos por cor­reio da Ikea de 1950:

    Hoje em dia, podemos sim­ples­mente ir a qual­quer loja Ikea e com­prar o que pre­tendemos. Ninguém pre­cisa de nos enviar nada. Mel­hor ain­da, podemos ver o stock online e faz­er uma com­pra sem sair de casa.

    E essa foi a ideia por detrás dos primeiros catál­o­gos da Ikea, planea­d­os num mun­do sem inter­net e pouquís­si­mas tele­visões por agre­ga­do famil­iar. Foi uma solução habili­dosa (mas não exata­mente orig­i­nal) para atin­gir muitos poten­ci­ais clientes e “diminuir o atri­to” no ato de com­pra dos seus produtos.

    Para além dis­so, para as pes­soas que vivi­am em áreas remo­tas da Sué­cia, os catál­o­gos rep­re­sen­tavam var­iedade e esti­lo entregues às suas portas.

    Um influ­en­ci­ador, no sen­ti­do da palavra, pode ser qual­quer pes­soa com uma rede de con­tac­tos sig­ni­fica­ti­va, ou número de “seguidores”, e/ou com autori­dade numa área específica.

    Os mecan­is­mos de influên­cia ala­van­ca­dos neste tipo de mar­ket­ing podem assumir várias for­mas: inspi­ração, con­fi­ança, crença e imi­tação. O mar­ket­ing de influ­en­ci­adores é efi­caz porque seguir os exem­p­los ou con­sel­hos de out­ras pes­soas aju­da as pes­soas a tomar decisões de compra.

    Além dis­so, como a “influên­cia” é um fenô­meno das relações humanas, o mar­ket­ing de influ­en­ci­adores fun­ciona tan­to em situ­ações B2B quan­to B2C.

    Exemplo

    Aqui fica um exem­p­lo de uma super­pro­dução de mar­ket­ing de influenciadores.

    A Youtu­ber Mered­ith Fos­ter foi uma das pou­cas influ­en­ci­ado­ras cuida­dosa­mente sele­cionadas para pro­mover a nova lin­ha de smart­phones da Motorola.

    Aqui está o que Mered­ith criou:

    O canal da Mered­ith tem 4,8 mil­hões de sub­scritores. Com­pare estes números com o alcance médio da pro­gra­mação de notí­cias nos EUA e é fácil ver por que o mar­ket­ing de influ­en­ci­adores pode ser uma estraté­gia poderosa e com valor.

    Leitu­ra adicional:

    Influ­encer Mar­ket­ing in 2021: Def­i­n­i­tion, Exam­ples, and Tactics

    Mar­ket­ing por e‑mail rep­re­sen­ta todo o tipo de men­sagens de mar­ket­ing veic­u­ladas via e‑mail para a lista de con­tac­tos de um negócio.

    Assim sendo, mar­ket­ing por e‑mail não é somente enviar e‑mails. Involve:

    • Con­stru­ir uma lista de con­tac­tos de e‑mail.
    • Plan­ear, con­stru­ir e enviar e.mails para uma lista sele­ta de subscritores.
    • Anal­is­ar os resultados.
    • Faz­er a curado­ria de uma lista de e‑mail.

    Este tipo de mar­ket­ing serve qua­tro propósi­tos diferentes:

    1. Ger­ar tráfego – Você pode comu­nicar com o seu públi­co por meio de e‑mails com o obje­ti­vo de guiá-los em direção uma pági­na especí­fi­ca, por exem­p­lo, para o seu con­teú­do mais recente.
    2. Nutrição de leads – Isto inclui cam­pan­has usadas metodica­mente anal­isan­do e‑mail por e‑mail e pon­to de con­ta­to por pon­to de con­ta­to, levan­do os sub­scritores a uma opor­tu­nidade de com­pra. Esse proces­so tam­bém “qual­i­fi­ca” e seg­men­ta con­tac­tos por difer­entes tipos, por exem­p­lo, seg­men­tan­do poten­ci­ais opor­tu­nidades de negó­cios e/ou fãs da marca.
    3. Receção/Acolhimento – Ref­ere-se a uma sequên­cia de e‑mails envi­a­dos ao lon­go do “ciclo de vida” de um cliente para fazê-lo desco­brir e exper­i­men­tar o val­or do pro­du­to e, even­tual­mente, retê-lo. Um uso comum do acol­hi­men­to e receção de um novo sub­scritor está em ofer­e­cer um perío­do de avali­ação de um pro­du­to SaaS.
    4. Ger­ar recei­taTal como a Vans fez comi­go. As mar­cas geral­mente ofer­e­cem aos seus clientes um incen­ti­vo para se inscreverem num bole­tim infor­ma­ti­vo (newslet­ter), como 20% de descon­to na próx­i­ma com­pra. Em segui­da, a mar­ca geral­mente envia ofer­tas espe­ci­ais e exclu­si­va aos seus subscritores.

    Exemplo

    Tal como mostrei dois exem­p­los de e‑mails antes e, uma vez que provavel­mente recebe muitos e‑mails, aqui está uma ilus­tração de um fluxo de mar­ket­ing por e‑mail.

    Nes­ta sim­ples cam­pan­ha de e‑mail, os des­ti­natários recebem e‑mails auto­mati­ca­mente com base no seu envolvi­men­to com a marca.

    Se os des­ti­natários rea­girem pos­i­ti­va­mente aos e‑mails, recebem mate­ri­ais edu­ca­cionais mais apro­fun­da­dos e até uma demon­stração do produto.

    Mas se eles não abrirem os e‑mails sub­se­quentes, serão colo­ca­dos num cam­in­ho de mate­ri­ais edu­ca­cionais menos demor­a­dos e, even­tual­mente, serão reti­ra­dos do fluxo de tra­bal­ho da campanha.

    Este tipo de fluxo de email mar­ket­ing pode ser pro­te­gi­do por meio de um edi­tor “WYSIWYG” (em por­tuguês, “o que você vê é o que você obtém”) em muitas das fer­ra­men­tas de mar­ket­ing por e‑mail no mer­ca­do, sem habil­i­dades de codificação.

    O mar­ket­ing boca a boca (ou pas­sa-a-palavra) é o proces­so de influ­en­ciar e incen­ti­var dis­cussões nat­u­rais sobre um pro­du­to, serviço ou empresa.

    De for­ma diária, pode rep­re­sen­tar dois tipos de situações:

    • Pas­sa-a-palavra como um “efeito colat­er­al” das oper­ações de uma empre­sa, como exced­er as expeta­ti­vas dos con­sum­i­dores de um pro­du­to ou serviço. Nestes casos, a empre­sa pode não ter a intenção de influ­en­ciar ati­va­mente a dis­sem­i­nação das dis­cussões. No entan­to, a maneira como está a con­duzir os seus negó­cios cria uma exper­iên­cia tão forte que os clientes dese­jam com­par­til­há-la com ami­gos, famil­iares, seguidores nas redes soci­ais, etc.
    • Pas­sa-a-palavra como táti­cas uti­lizadas para influ­en­ciar de for­ma inten­cional e ati­va a dis­sem­i­nação de dis­cussões sobre a empre­sa ou sobre os seus pro­du­tos e serviços. Este tipo de pas­sa-a-palavra será o foco deste pequeno capítulo.

    A essên­cia do chama­do pas­sa-a-palavra é dar às pes­soas uma razão para falarem de si. A razão pela qual essa estraté­gia fun­ciona é que as pes­soas geral­mente con­fi­am no que os out­ros têm a dizer.

    Esse fenó­meno já foi estudado:

    Um estu­do da Nielsen de 2015 rev­el­ou que 83% dos entre­vis­ta­dos de 60 país­es con­fi­avam nas recomen­dações de ami­gos e famil­iares. Mas quan­do uma recomen­dação veio de uma opinião pub­li­ca­da online, o índice de con­fi­ança decaiu para 66%.

    O men­ciona­do “moti­vo para falar” não pre­cisa de ser uma recomen­dação dos serviços de uma empre­sa. Pode ser qual­quer coisa que dê pub­li­ci­dade a uma empre­sa, crie “buzz” e aumente o recon­hec­i­men­to de sua mar­ca. Por esse moti­vo, o pas­sa-a-palavra é fre­quente­mente chama­do de “buzz marketing”.

    O mar­ket­ing boca a boca pode assumir várias for­mas. Pode começar como uma cam­pan­ha nas redes soci­ais, uma cam­pan­ha de relações públi­cas ou uma cam­pan­ha de refer­ên­cia (con­heci­da como refer­rals) com incen­tivos para divul­gar a men­sagem da empresa.

    Exemplo

    Uma questão é “con­quis­tar” mar­ket­ing boca a boca na for­ma de críti­cas pos­i­ti­vas e tópi­cos nas redes soci­ais não influ­en­ci­a­dos. Out­ra coisa é pro­je­tar e con­tro­lar todo o “proces­so”.

    Em “Buzzmar­ket­ing: Faça com que as pes­soas falem sobre as suas coisas”, Mark Hugh­es descreve como con­seguiu mudar o nome de uma cidade nos EUA para o nome de uma platafor­ma de e‑commerce que esta­va a promover.

    Assim, uma cidade chama­da Halfway foi renomea­da para Half.com — por um ano. Isto lit­eral­mente colo­cou a nova platafor­ma de e‑commerce no mapa.

    Este ato foi tão mar­cante que chamou a atenção da Asso­ci­at­ed Press, Reuters, USA Today, Good Morn­ing Amer­i­ca, entre out­ros meios de renome. Des­ta for­ma, imag­ine quan­ta pub­li­ci­dade esta empre­sa de comér­cio eletróni­co con­seguiu com este ato iso­la­do – e tudo a tem­po do lança­men­to da platafor­ma ao público.

    Em tro­ca, a cidade de Halfway rece­beu novos com­puta­dores para a esco­la, um novo web­site e 110 mil dólares.

    Seis meses depois, a Half.com foi ven­di­da ao eBay por 300 mil­hões de dólares.

    O mar­ket­ing de even­tos é uma táti­ca de mar­ket­ing em que os even­tos de mar­ca são usa­dos como for­ma de comu­nicar com o públi­co-alvo e pro­mover pro­du­tos ou serviços.

    O obje­ti­vo do mar­ket­ing de even­tos é cri­ar uma exper­iên­cia mem­o­ráv­el, inter­agin­do e se rela­cio­nan­do com os par­tic­i­pantes do even­to num nív­el bas­tante próx­i­mo, incen­ti­van­do-os a inter­a­gir dire­ta­mente com uma deter­mi­na­da marca.

    As inter­ações podem assumir difer­entes for­mas: exper­i­men­tar um pro­du­to, assi­s­tir a uma demon­stração do pro­du­to, assi­s­tir a um con­cer­to, assi­s­tir a lança­men­tos, faz­er novos con­tac­tos (net­work­ing), par­tic­i­par num sem­i­nário ou numa con­fer­ên­cia, etc.

    Exemplo

    Des­de 2003, a Sales­force orga­ni­za um even­to anu­al chama­do Dream­force. Este even­to reúne “a comu­nidade glob­al da Sales­force para apren­diza­gem cole­ti­va, diver­são, con­strução de comu­nidade e filantropia”.

    O even­to é um grande par­que temáti­co anu­al, de três dias, para tudo o que é e rep­re­sen­ta a Sales­force. Este ano, o even­to tam­bém foi trans­mi­ti­do online.

    Este even­to per­mite que o Sales­force con­strua uma exper­iên­cia mul­ti­fac­eta­da: os par­tic­i­pantes podem apren­der sobre os pro­du­tos da Sales­force enquan­to empre­sa, desco­brir usos avança­dos do seu CRM e obter algu­mas cer­ti­fi­cações de excelência.

    Mas, como qual­quer par­que temáti­co, devem exi­s­tir difer­entes tipos de atrações. O even­to não pro­move ape­nas o CRM da Sales­force. O Dream­force é uma opor­tu­nidade de ouvir palestras de cele­bri­dades, líderes de opinião e políti­cos. Por últi­mo, mas não menos impor­tante, os par­tic­i­pantes podem se diver­tir numa fes­ta orga­ni­za­da pela empresa.

    O que tam­bém é inter­es­sante neste exem­p­lo de mar­ket­ing de even­tos é que ele é aber­to a out­ras mar­cas. Out­ras 103 mar­cas aju­dam a Sales­force a tornar este even­to pos­sív­el por meio de patrocínios, dan­do o seu con­trib­u­to para o recon­hec­i­men­to da marca.

    O mar­ket­ing de guer­ril­ha é uma táti­ca de pro­moção que envolve o uso de inter­ações ines­per­adas e não con­ven­cionais para inspi­rar emoções fortes e provo­car o boca a boca.

    Caraterís­ti­cas do mar­ket­ing de guerrilha:

    • Baixo cus­to
    • Cria­ti­vo
    • Men­sagens sim­ples e curtas
    • Pre­sente em espaços públi­cos como ruas ou cen­tros com­er­ci­ais, como um médio de publicidade
    • Cria uma impressão forte e mem­o­ráv­el para o usuário

    Exemplo

    Acred­i­to que este exem­p­lo abaixo preenche todos os req­ui­si­tos de um mar­ket­ing de guer­ril­ha exemplar.

    Esta é uma das muitas partes da cam­pan­ha de mar­ket­ing de guer­ril­ha do filme “IT”. Mes­mo que você não ten­ha ouvi­do falar do pal­haço mor­tal do romance de Stephen King, este sinal é tão bizarro que garante que, pelo menos, vá pesquis­ar o filme no Google.

    Além dis­so, apos­to que iria con­tar a out­ras pes­soas o que viu naque­le dia ou até mes­mo faria um tweet sobre isso.

    E se real­mente fos­se ver o filme e assis­tisse a cena com o balão a sair da tam­pa de sanea­men­to públi­co, iria relem­brar-se deste anún­cio de guer­ril­ha, tor­nan­do o filme muito mais real e assustador.

    Quan­to ao orça­men­to des­ta cam­pan­ha, é bas­tante óbvio. É o cus­to de alguns balões, cor­da e tin­ta branca.

    Considerações finais

    Com todos estes 18 tipos de mar­ket­ing, per­gun­to: usaria ape­nas um tipo de mar­ket­ing e pararia de se pre­ocu­par com os resul­ta­dos? Bem, todos os tipos que dis­cu­ti­mos aqui foram desen­volvi­dos por algum moti­vo. Alguns são usa­dos para se destacar dos con­cor­rentes e out­ros para aco­modar o esti­lo de vida dos mesmos.

    O pon­to prin­ci­pal é que pode ago­ra olhar para estes tipos de mar­ket­ing como soluções para atin­gir o seu objetivo.

    Con­hecer estes tipos de mar­ket­ing, tes­ta­dos e com­pro­va­dos, tor­na o tra­bal­ho um pouco mais fácil. Só pre­cisa de escol­her sabi­a­mente cada tipo para cada momento.

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