Intenção de busca em SEO: o que é e como otimizá-la

Neste blog, você vai apren­der tudo o que pre­cisa saber sobre a intenção de bus­ca e como otimizar seu con­teú­do para se alin­har a ela.

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Guia para ini­ciantes de pesquisa de palavras-chave

O Google dá pri­or­i­dade à relevân­cia nos resul­ta­dos de pesquisa. Por­tan­to, se você dese­ja se clas­si­ficar no Google, seu con­teú­do deve ser o resul­ta­do mais rel­e­vante para a pesquisa. Isso sig­nifi­ca cri­ar con­teú­do que se alin­he com a intenção de bus­ca do público-alvo.

Por exem­p­lo, se pesquis­ar “mel­hor suv”, vai desco­brir que todos os resul­ta­dos são clas­si­fi­cações e avali­ações de SUVs, e não a pági­na de pro­du­to de qual­quer car­ro específico.

Isso acon­tece porque o Google sabe que a intenção do usuário é apren­der primeiro e, só depois, pos­sivel­mente comprar.

Otimizar a intenção de bus­ca pode traz­er óti­mos resul­ta­dos. Nós obtive­mos mais 516% de tráfego em menos de seis meses ao faz­er ape­nas uma alter­ação em uma de nos­sas land­ing pages.

Essa land­ing page não esta­va bem clas­si­fi­ca­da porque fal­ta­va uma fun­cional­i­dade de fer­ra­men­ta gra­tui­ta. Para alin­há-la com as expec­ta­ti­vas dos pesquisadores para a pesquisa “ver­i­fi­cador de back­link”, pre­cisá­va­mos adi­cionar essa ferramenta.

Os SEOs geral­mente agru­pam palavras-chave em um destes três gru­pos de intenções de bus­ca de palavras-chave:

• Intenção infor­ma­ti­va – Os pesquisadores querem apren­der algo.
• Intenção transa­cional – Os pesquisadores querem com­prar algo.
• Intenção de nave­g­ação– Os pesquisadores estão procu­ran­do um site específico.

Essas intenções de bus­ca geral­mente são demasi­a­do ambíguas para serem úteis.

Por exem­p­lo, a pesquisa “mel­hor air fry­er” é infor­ma­ti­va, pois os pesquisadores clara­mente dese­jam apren­der, não com­prar. Mas isso não diz muito sobre o que eles real­mente querem.

• Eles querem um blog ou um video?
• Eles querem uma lista das mel­hores opções? Ou uma recomendação/avaliação?
• Eles val­orizam algu­ma coisa em par­tic­u­lar quan­do procu­ram recomendações?

É impos­sív­el aten­der à intenção de bus­ca do públi­co a menos que você sai­ba as respostas para essas per­gun­tas. E se você não aten­der à intenção de bus­ca, suas chances de clas­si­fi­cação serão mín­i­mas ou nulas.

É por isso que cri­amos uma maneira nova (e esper­e­mos que mel­hor) de clas­si­ficar a intenção de busca.

Aqui estão os passos:

Passo 1. Alinhe seu conteúdo com os “três Cs da intenção de busca”

Em primeiro lugar, você pre­cisa iden­ti­ficar os três Cs da intenção de bus­ca para sua palavra-chave alvo e cer­ti­ficar-se que o seu con­teú­do está alin­hado com eles. Ess­es três Cs são:

1. Conteú­do — tipo
2. Conteú­do — formato
3. Conteú­do — ângulo

A ideia aqui é que, ao cri­ar con­teú­do para intenção de bus­ca, se siga a mul­ti­dão. Por exem­p­lo, se a maio­r­ia das pági­nas prin­ci­pais são guias práti­cos, crie um guia práti­co. Claro que isso não sig­nifi­ca que você pre­cise copi­ar ess­es guias tal e qual.

Vamos olhar para esse proces­so com mais detalhe.

1. Conteúdo — tipo

Ref­ere-se ao “tipo” de con­teú­do dom­i­nante nos resul­ta­dos da bus­ca, sendo geral­mente um dos seguintes:

• Post de blog
• Video
• Pági­na do produto
• Pági­na de categoria
• Land­ing page

Por exem­p­lo, dê uma olha­da nos prin­ci­pais resul­ta­dos da pesquisa por “mel­hor air fry­er” na Key­words Explor­er da Ahrefs. Pelos títu­los podemos logo ver que o tipo de con­teú­do dom­i­nante é um post de blog.

Isso quer diz­er que os pesquisadores não esper­am ver pági­nas de fab­ri­cantes de air fry­ers expli­can­do por que seus pro­du­tos são os mel­hores. Eles querem a opinião de quem já testou algu­mas opções disponíveis no mer­ca­do, antes de decidi­rem efe­t­u­ar a compra.

2. Conteúdo — formato

Ref­ere-se ao “for­ma­to” dom­i­nante das pági­nas com mel­hor clas­si­fi­cação. Nor­mal­mente, o for­ma­to de con­teú­do se apli­ca à estru­tu­ra de blog.

Alguns dos for­matos mais comuns incluem:

• Guias “How-To”
• Tuto­ri­ais pas­so a passo
• Listagem
• Arti­gos de opinião
• Avali­ações
• Com­para­ções

No nos­so exem­p­lo de “mel­hor air fry­er”, o for­ma­to de con­teú­do dom­i­nante é a listagem– veja os títulos:

Isso sig­nifi­ca que os pesquisadores dese­jam uma lista de recomen­dações, e não ape­nas uma úni­ca recomen­dação ou uma úni­ca avali­ação de produto.

3. Conteúdo — ângulo

O ângu­lo do con­teú­do ref­ere-se à pro­pos­ta úni­ca de ven­das das posta­gens e pági­nas com mel­hor clas­si­fi­cação. Fornece infor­mações sobre o que os pesquisadores val­orizam ao faz­er uma pesquisa específica.

Em nos­so exem­p­lo, “2023” é o ângu­lo de con­teú­do dom­i­nante (ou seja, os mel­hores pro­du­tos deste ano). Nova­mente, fica evi­dente ape­nas olhan­do os títulos:

Isso sig­nifi­ca que os pesquisadores dese­jam recomen­dações atu­al­izadas. E isso faz sen­ti­do, já que há sem­pre novas air fry­ers a serem lançadas.

Passo 2. Encontre subtópicos para abordar em seu conteúdo

Para sat­is­faz­er a intenção de bus­ca do usuário, você pre­cisa cobrir um tópi­co por com­ple­to. Incluir sub­tópi­cos que inter­essem aos pesquisadores é uma óti­ma maneira de faz­er isso.

Abaixo estão duas maneiras de encon­trar subtópicos-chave.

1. Visite as páginas mais bem classificadas

Os ele­men­tos comuns entre as pági­nas mais bem clas­si­fi­cadas podem fornecer pis­tas sobre o que os pesquisadores dese­jam ver para um deter­mi­na­do tópico.

Por exem­p­lo, ao vis­i­tar alguns dos posts de blog mais bem clas­si­fi­ca­dos sobre “mel­hor air fry­er”, vemos que recomen­dam os mel­hores pro­du­tos em suas respec­ti­vas categorias.

Uma das cat­e­go­rias comuns é uma air fry­er peque­na, ide­al para uma pessoa.

A pre­sença de difer­entes cat­e­go­rias de pro­du­tos é um indí­cio de que as pes­soas podem ter neces­si­dades difer­entes quan­do se tra­ta desse tipo de pro­du­to. Por­tan­to, é provavel­mente uma boa ideia incluir cat­e­go­rias de pro­du­tos semel­hantes no conteúdo.

2. Execute uma content gap analysis no nível da página

Uma con­tent gap analy­sis (análise de lacu­nas de con­teú­do) é uma maneira mais fácil e autom­a­ti­za­da de encon­trar sub­tópi­cos e pon­tos-chave comuns. Essa análise lista clas­si­fi­cações de palavras-chave comuns para as pági­nas analisadas.

Por exem­p­lo, vamos faz­er uma gap analy­sis para a palavra-chave “mel­hor air fry­er” na Ahrefs. Para isso, pre­cisamos inserir a palavra-chave no Key­words Explor­er da Ahrefs e abrir algu­mas pági­nas de mel­hor clas­si­fi­cação com a mes­ma intenção no relatório de Con­tent Gap.

Ire­mos ver uma lista de pesquisa comuns. Algu­mas delas provavel­mente darão óti­mos sub­tí­tu­los ou pon­tos para nos­sa pági­na. Aqui está um tre­cho da análise de con­tent gap:

Por­tan­to, em uma lista das mel­hores fritadeiras de ar com­prim­i­do, algu­mas das coisas que você pode quer­er incluir são estas:

• Mel­hor opção em ter­mos de orçamento
• Mel­hor opção com base na capaci­dade (pequeno/grande, capacidade)
• Mel­hor air fry­er inteligente

Pro Tip

Alguns SEOs usam a volatil­i­dade da pesquisa como autori­dade para deter­mi­nar a clareza da intenção da busca.

Para avaliar a autori­dade da pesquisa, cole sua palavra-chave no Key­words Explor­er da Ahrefs, role para baixo até o grá­fi­co Históri­co de Posições SERP e defi­na os fil­tros como “Top 50” e “últi­mos 6 meses”.

Palavras-chave com pou­ca ou nen­hu­ma flu­tu­ação nas suas clas­si­fi­cações ao lon­go do tem­po são uma boa escol­ha, pois têm uma intenção de pesquisa bem clara…

… enquan­to que palavras-chave com mui­ta flu­tu­ação nas clas­si­fi­cações pare­cem ser menos “con­fiáveis” porque a intenção de pesquisa muda frequentemente.

Considerações finais

A intenção de pesquisa é um dos fatores de clas­si­fi­cação mais impor­tantes.

Se deixar de dar aos pesquisadores o que eles dese­jam, suas chances de clas­si­fi­cação serão mín­i­mas ou nulas.

Já vimos isso repeti­das vezes com o con­teú­do que pub­li­camos aqui no Blog da Ahrefs.

Se você dese­ja uma clas­si­fi­cação de lon­go pra­zo, com­preen­der a intenção de bus­ca é fundamental.

Ten­ha como mis­são dar aos usuários o que eles dese­jam, e o Google (e provavel­mente out­ros mecan­is­mos de bus­ca) quase cer­ta­mente o vai rec­om­pen­sar por isso.

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