Como Escrever um Comunicado de Imprensa (+ Modelo Gratuito)

Como Escrever um Comunicado de Imprensa (+ Modelo Gratuito)

Rebecca Liew
Especialista em Marketing de Conteúdo e escritora. Viciada em palavras, artigos de papelaria e em explorar novos locais a pé.
Um comu­ni­ca­do de impren­sa bem elab­o­ra­do pode aju­dar na con­strução de rela­ciona­men­tos, gerir a imagem de uma mar­ca e mel­ho­rar o seu SEO.

Aqui fica tudo o que pre­cisa de saber acer­ca de comu­ni­ca­dos de impren­sa, incluin­do um guia pas­so-a-pas­so de como escr­ev­er um com qualidade:

Mod­e­lo: Comu­ni­ca­do de Imprensa

Por favor, note que o nos­so mod­e­lo é somente um guia. Faça questão de con­sul­tar o guia que a sua empre­sa usa e ajuste este nos­so mod­e­lo em con­formi­dade com esse mes­mo guia. Obten­ha o mod­e­lo aqui, ago­ra.

Um comu­ni­ca­do de impren­sa é um tex­to ofi­cial entregue aos profis­sion­ais que tra­bal­ham em meios de comu­ni­cação social (impren­sa). É maior­i­tari­a­mente usa­do para par­til­har algo rel­e­vante e de extra­ordinário que uma empre­sa ten­ha feito com o obje­ti­vo de garan­tir cober­tu­ra mediáti­ca jun­to do público.

É tipi­ca­mente escrito:

  • Den­tro da empre­sa — pela sua equipa de comunicação.
  • De for­ma ter­ce­i­riza­da, isto é, através de uma agên­cia de relações públi­cas que a empre­sa con­tra­ta por um perío­do de tem­po, acor­da­do entre ambas as partes.

Comu­ni­ca­dos de impren­sa são ver­sáteis e nor­mal­mente usa­dos para anunciar:

  • O lança­men­to de um pro­du­to, serviço, cam­pan­ha, even­to ou novo negó­cio no mer­ca­do em causa.
  • Atualizações/novidades de rele­vo de uma empre­sa, tais como a ren­o­vação da iden­ti­dade da mar­ca, restru­tu­ração das equipas e da estru­tu­ra, ou novas con­tratações de staff (nor­mal­mente, a um nív­el de executivo)
  • Infor­mações sobre crises.

A dis­tribuição é total­mente con­forme queira. Geral­mente, exis­tem três for­mas de dis­tribuir um comu­ni­ca­do de impren­sa: man­ual­mente, através de um serviço/software de dis­tribuição, ou através de uma lista de con­tac­tos por e‑mail.

Vamos olhar de per­to acer­ca de como é distribuído:

Manualmente

Nós prefe­r­i­mos dis­tribuir um comu­ni­ca­do man­ual­mente. Ao mes­mo tem­po que requer mais tem­po e recur­sos, enviar e‑mails per­son­al­iza­dos (jun­ta­mente com o comu­ni­ca­do em anexo) pode aumen­tar as hipóte­ses de obter cober­tu­ra na imprensa.

O nos­so CMO, Tim Soulo, pode com­pro­vá-lo, uma vez que envi­ou mais de 100 emails de pro­moção, per­son­al­iza­dos, como parte de uma experimentação/teste.

Mes­mo cor­ren­do o risco deste e‑mail pare­cer “spam”, a ver­dade é que tam­bém é pos­sív­el encon­trar o endereço de e‑mail de prati­ca­mente toda a gente, hoje em dia.

Tente refi­nar e tra­bal­har o seu e‑mail con­sideran­do as seguintes sugestões:

  • Use um títu­lo no assun­to de e‑mail atraente. Edi­tores e jor­nal­is­tas recebem cen­te­nas de comu­ni­ca­dos diari­a­mente. Por­tan­to, destaque o seu com fatores dis­tin­tivos da sua empre­sa, como “Opor­tu­nidade de entre­vista com o CEO da Apple, Tim Cook”.
  • Abor­de o seu des­ti­natário pelo nome.
  • Diga breve­mente o porquê de estar a contactar.
  • Vin­cule a sua men­sagem à pub­li­cação ou negó­cio do des­ti­natário. (Por que essa notí­cia se ade­quar­ia à publicação/canal deles?)
  • Sem­pre que rel­e­vante, sugi­ra um ou dois ângu­los da história para sua con­sid­er­ação. Inclua os nomes e des­ig­nações dos entre­vis­ta­dos disponíveis.

Para o últi­mo pon­to, use o seu critério de avali­ação para decidir se vale a pena lançar ângu­los da história logo no seu e‑mail introdutório.

Isto real­mente depende da natureza das notí­cias que inclui no seu comu­ni­ca­do de imprensa.

Por exem­p­lo, o lança­men­to de uma platafor­ma SaaS no Sud­este Asiáti­co pode atrair o inter­esse de várias pub­li­cações de tec­nolo­gia e, de for­ma a aumen­tar as suas chances de garan­tir cober­tu­ra, con­sidere preparar uma ou duas histórias para acom­pan­har o seu e‑mail e comu­ni­ca­do à imprensa.

Através de um serviço de distribuição

Os serviços de dis­tribuição atu­am em seu nome para dis­tribuir comu­ni­ca­dos à impren­sa e pos­suem uma exten­sa rede de con­tatos de jor­nal­is­tas e editores.

A PR Newswire é uma opção ampla­mente uti­liza­da no mer­ca­do. Este serviço pode ser usa­do para agen­dar ou divul­gar notí­cias para mil­hares de agên­cias de notí­cias, edi­tores de impren­sa e jor­nal­is­tas instantaneamente.

Através da sua lista de contactos de imprensa (por e‑mail)

Um comu­ni­ca­do à impren­sa tam­bém pode ser trans­mi­ti­do através de uma lista de e‑mails, man­ti­da pela equipa de comu­ni­cação da empre­sa ou por uma agên­cia sub-contratada.

Nes­sas lis­tas de con­tatos de impren­sa, muitas vezes encon­trará mem­bros da impren­sa cat­e­go­riza­dos pelas pub­li­cações para as quais escrevem e pelos tópi­cos em que se espe­cial­izam – como tec­nolo­gia, ali­men­tos e bebidas, finanças pes­soais, entreten­i­men­to e por aí em diante.

Isso garante que ape­nas comu­ni­ca­dos de impren­sa rel­e­vantes sejam envi­a­dos e é uma opção de dis­tribuição digna, caso este­ja com pouco tem­po e tiv­er uma rede con­sid­eráv­el de contatos.

Escr­ev­er um comu­ni­ca­do de impren­sa é rel­a­ti­va­mente fácil quan­do entende a metodolo­gia, porém tam­bém pode sair erra­do, por isso preste atenção no seguinte:

Não ter um ponto claro de foco

Nun­ca é demais enfa­ti­zar o seguinte: um comu­ni­ca­do à impren­sa deve ter ape­nas uma ideia digna de notí­cia, este­ja a falar sobre um pro­du­to, cam­pan­ha, serviço ou evento.

O restante do seu comu­ni­ca­do de impren­sa deve com­ple­men­tar essa informação.

Se não tiv­er certeza, volte para o ras­cun­ho que fez e per­gunte a si mes­mo: “Estaria eu mes­mo inter­es­sa­do em ler isto e cobri-lo como uma notícia?”

Usar muitas palavras

Man­ten­ha seu comu­ni­ca­do de impren­sa na meta das 400 palavras.

Se for muito mais do que isso, faça uma leitu­ra nova­mente para cor­tar o que não é essen­cial. Você real­mente pre­cisa de um pará­grafo inteiro detal­han­do a mis­são da sua empre­sa e por que ela se rela­ciona com o lança­men­to do pro­du­to? Existe algum “jargão” que pode não ser facil­mente com­preen­di­do pelo leitor de imediato?

Expressar opiniões pessoais ou soar demasiado promocional

A ven­da sub­til pode ser difí­cil de alcançar, mas estará numa boa posição quan­do encon­trar esse equilíbrio.

Para fazê-lo, evite usar palavras e tex­tos pro­mo­cionais – como “mel­hor do mun­do”, “mel­hor da sua classe”, “ino­vador” e “úni­co”, para citar vários.

A menos que ten­ha autori­dade real para o faz­er ou seja uma empre­sa líder no seu setor de ativi­dade, estas fras­es podem fun­cionar con­tra você, reduzin­do a sua cred­i­bil­i­dade jun­to da imprensa.

Usar demasiadas citações

Nós recomen­damos não usar mais que duas citações de qual­i­dade. O que define uma citação de qual­i­dade, então? Isto leva-nos ao próx­i­mo ponto.

Citações chatas, desajeitadas ou puramente fabricadas

Escol­her citações é com­pli­ca­do. Como diz o The Guardian, as suas citações devem ofer­e­cer per­speti­vas rel­e­vantes, não informações.

Na sua essên­cia, elas devem com­ple­men­tar os fatos – em vez de repe­tir ou reforçar o que foi dito no restante tex­to do comu­ni­ca­do de imprensa.

Vamos olhar em detal­he o que faz uma citação com pou­ca qual­i­dade e mal aplicada:

  • Uma citação cha­ta é aque­la que não agre­ga val­or ao comu­ni­ca­do de impren­sa, seja afir­man­do o óbvio ou repetindo o que foi dito no restante do comunicado.
  • Uma citação desajeita­da pode usar fras­es cur­tas, demor­ar muito para chegar ao pon­to cen­tral ou usar declar­ações demasi­a­do abrangentes.
  • Citações fab­ri­cadas enquadram-se no mes­mo cam­po, uma vez que soam demasi­a­do promocionais.

Aqui fica uma que apre­sen­ta todas essas caraterís­ti­cas neste aspeto:

Ino­vador, incrív­el, mági­co – segui­do por uma citação cheia de infor­mações que dev­e­ri­am ter sido parafraseadas.

Feliz­mente, a Apple não sofre com estes erros porque o seu suces­so fala por si. Em qual­quer out­ro comu­ni­ca­do de impren­sa, no entan­to, provavel­mente colo­caria em dúvi­da todas as afir­mações ousadas feitas neste texto.

Ago­ra que já apre­sen­ta­mos os fun­da­men­tos essen­ci­ais, use este guia pas­so-a-pas­so para preparar e escr­ev­er um bom comu­ni­ca­do de imprensa.

1. Entender os guias de formatação da Associated Press (AP)

A Asso­ci­at­ed Press (AP) é uma das maiores agên­cias de notí­cias do mun­do e o seu livro de esti­lo é usa­do como pon­to de refer­ên­cia por jor­nal­is­tas em todo o mun­do. Este livro garante con­sistên­cia no con­teú­do dos comu­ni­ca­dos de imprensa.

No entan­to, a AP não fornece dire­trizes para a for­matação de comu­ni­ca­dos, por isso, reuni­mos algu­mas lin­has gerais que você pode usar:

Use uma fonte comum

Restrin­ja-se a uma úni­ca fonte no seu comu­ni­ca­do, tal como a Times New Roman ou Arial.

Estilize sua fonte

Pode vari­ar a for­ma como a sua fonte é usa­da em difer­entes partes do comu­ni­ca­do à impren­sa, como colo­car negri­to nos títu­los e sub­tí­tu­los ou itáli­co no tex­to das leg­en­das das ima­gens. Recomen­damos usar o seguinte:

  • Cabeçal­ho: 14 pt
  • Sub­cabeçal­ho: 12 pt
  • Cor­po: 12 pt
  • Leg­en­da das ima­gens: 10 pt

Escreva na terceira pessoa

Escre­va na ter­ceira pes­soa — usan­do ele, ela, eles, etc. Isto apli­ca-se tan­to a menções do nome da mar­ca e citações.

    • Menções da mar­caA Apple ref­ere-se a si mes­ma na ter­ceira pes­soa em todos os seus comu­ni­ca­dos de impren­sa, incluin­do este aqui. Então, em vez de diz­er: “Lançamos a ter­ceira ger­ação de Air­Pods”, a empre­sa diz assim:

    • Em citaçõesOut­ra coisa a referir é que, ideal­mente, qual­quer pes­soa em destaque deve ser cita­da no pretéri­to per­feito – assim dito, com­par­til­ha­do, ano­ta­do, etc.

2. Escolha o formato adequado

A estru­tu­ra de um comu­ni­ca­do de impren­sa não varia muito, como pode ver através do nos­so mod­e­lo para down­load.

Ain­da assim, exis­tem difer­entes maneiras de hospedar um comu­ni­ca­do de impren­sa, e você deve decidir sobre isso antes de começar a escr­ev­er. Aqui estão três maneiras comuns de faz­er isso:

Em formato .pdf

O doc­u­men­to pdf nor­mal­mente é anex­a­do ao seu e‑mail intro­dutório — que abor­damos nos méto­dos de dis­tribuição aci­ma — e tam­bém alo­ja­do no web­site da empre­sa (geral­mente em uma seção “Impren­sa” ou “Redação”).

Em formato interativo

Um comu­ni­ca­do de impren­sa inter­a­ti­vo – ou comu­ni­ca­do de impren­sa mul­ti­mé­dia – é aque­le que é hospeda­do no web­site de uma empre­sa como um arti­go. Des­ta for­ma, pode copi­ar e par­til­har os seus ele­men­tos (por exem­p­lo, tex­to, ima­gens) facil­mente ou clicar em links para vis­i­tar pági­nas rela­cionadas com o assunto.

Aqui está um exem­p­lo de um comu­ni­ca­do de impren­sa mul­ti­mé­dia falan­do dos novos Air­Pods da Apple.

Além do tex­to com hiper­link, exis­tem ima­gens para down­load local­izadas por todo o lado.

Encon­trará tam­bém estes botões local­iza­dos no final do comu­ni­ca­do de imprensa:

Via e‑mail

Se optar por dis­tribuir man­ual­mente o seu comu­ni­ca­do, out­ra alter­na­ti­va muito usa­da é sim­ples­mente colar o comu­ni­ca­do já for­mata­do no cor­po do e‑mail.

Isto é espe­cial­mente efi­caz para comu­ni­ca­dos de impren­sa mais cur­tos e elim­i­na a eta­pa adi­cional do des­ti­natário ir até ao final para recu­per­ar o pdf. No entan­to, edi­tores e jor­nal­is­tas geral­mente pref­er­em poder copi­ar tex­to e baixar ima­gens com facil­i­dade. Por­tan­to, con­sidere hospedar seu comu­ni­ca­do de impren­sa “por e‑mail” no seu web­site tam­bém. (Isso aju­dará a ras­trear os seus back­links e menções com muito mais facilidade.)

3. Identifique um ângulo interessante para criar notícia

Para iden­ti­ficar um ângu­lo inter­es­sante, comece por pen­sar na ideia prin­ci­pal que dese­ja vender. Pode­ria ser o lança­men­to de uma cam­pan­ha de comér­cio eletróni­co ou um anún­cio da reestru­tu­ração dos quadros da sua empresa?

O que há de espe­cial nis­to e por que os leitores se devem importar?

Esse mes­mo ângu­lo deve ser resum­i­do em uma frase para con­star no seu pará­grafo de abertura.

4. Adicione a data de lançamento

Ago­ra vamos à escri­ta. Comece por indicar se as infor­mações con­ti­das no comu­ni­ca­do podem ser pub­li­cadas ime­di­ata­mente ou embar­gadas até deter­mi­na­da data à sua escolha.

Deve ficar assim (exclua de acordo):

PARA LANÇAMENTO IMEDIATO ou
EMBARGADO ATÉ [DATA E HORA + FUSO HORÁRIO]

5. Deixe um texto de preenchimento para o seu título e resumo

Voltare­mos a isso em breve.

Por enquan­to, deixe várias que­bras de lin­ha entre a data de lança­men­to e o pará­grafo de aber­tu­ra para que pos­sa preencher o títu­lo e o resumo mais tarde.

6. Escreva um parágrafo de abertura forte

As infor­mações mais impor­tantes devem estar logo no iní­cio do seu lança­men­to. Para iden­ti­ficar quais são ess­es fatores-chave, use a pirâmide inver­ti­da:

Pense nes­ta pirâmide em ter­mos de como os arti­gos de notí­cias são estruturados.

O títu­lo apre­sen­ta as infor­mações mais impor­tantes e atraentes do seu comu­ni­ca­do de impren­sa, e o pará­grafo de aber­tu­ra do comu­ni­ca­do deve respon­der aos cin­co Ws e um H (quem, o quê, quan­do, onde, porquê, como).

  • Quem: O nome da empre­sa que lança a informação.
  • O quê: A peça de infor­mação que você está a distribuir/disseminar. O que fala este comu­ni­ca­do de imprensa?
  • Quan­do: A data do even­to, quer seja um lança­men­to de uma cam­pan­ha ou uma nova con­tratação no executivo.
  • Onde: Onde é que os leitores podem saber mais? Você pode escol­her incluir a local­iza­ção ou link para mais infor­mação neste ponto.
  • Porquê: Por que esta infor­mação impor­ta e por que é uma história notáv­el e digna de ser contada.
  • Como: Como é que a infor­mação acres­cen­ta val­or à empre­sa, usuários e à indús­tria no geral.

7. Parágrafos do corpo do texto

Aqui, você deve elab­o­rar os seus pará­grafos intro­dutórios com detal­h­es que apoiem a informação.

Vamos voltar ao nos­so exem­p­lo ante­ri­or deste comu­ni­ca­do de impren­sa da Apple.

Este comu­ni­ca­do abre anun­cian­do o lança­men­to dos seus Air­Pods atu­al­iza­dos. Os pará­grafos seguintes dis­cutem o design do pro­du­to, os recur­sos de áudio e a duração da bate­ria — cada um sob o seu próprio sub­tí­tu­lo em negrito.

8. Adicione citações relevantes

O seu comu­ni­ca­do de impren­sa está gan­han­do for­ma! Reve­ja o seu arti­go e reforce‑o com não mais do que duas citações de qual­i­dade — e de não mais do que duas pessoas.

Essas citações devem vir ape­nas de fig­uras respeitáveis e recon­heci­das da empre­sa ou do setor, como exec­u­tivos de nív­el C ou rep­re­sen­tantes do setor.

A primeira citação nor­mal­mente é adi­ciona­da ime­di­ata­mente após o pará­grafo de aber­tu­ra; se for abso­lu­ta­mente necessário, out­ro pará­grafo pode ser adi­ciona­do mais abaixo no comu­ni­ca­do de impren­sa, mas faça‑o com cautela.

Dica de profissional

Por nor­ma, títu­los for­mais de pes­soas citadas devem ser:

  • Maiús­cu­las, caso pre­ten­da men­cionar o títu­lo antes do nome. 
    • De acor­do com o Dire­tor de Mar­ket­ing da Ahrefs, Tim Soulo, “Cite lorem ipsum”.
  • Minús­cu­las, caso pre­ten­da men­cionar o títu­lo após o nome 
    • Cite lorem ipsum”, diz Tim Soulo, Dire­tor de Mar­ket­ing da Ahrefs.

9. Adicione imagens

Adi­cionar ima­gens (jun­ta­mente com descrições e/ou leg­en­das) é opcional, con­tu­do a pesquisa mostrou que um comu­ni­ca­do de impren­sa com ima­gens é sete vezes mais prováv­el de ser lido do que ignorado.

Se está a lançar e a comu­nicar um pro­du­to, incluir ima­gens de alta res­olução mis­tu­radas cuida­dosa­mente com o cor­po do tex­to facili­ta a leitu­ra e con­fere um visu­al mais forte sobre o que você está a ofer­e­cer ao leitor/destinatário.

Lem­bre-se de incluir um link com recur­sos para down­load (tente usar uma fer­ra­men­ta de encur­ta­men­to de URL como o bit.ly) na parte infe­ri­or do seu comu­ni­ca­do de imprensa.

10. Escreva um cabeçalho e sumário atrativo e competitivo

Ago­ra está na hora de voltar ao seu títu­lo e resumo.

Emb­o­ra faça sen­ti­do escr­ev­er o seu comu­ni­ca­do de impren­sa por ordem cronológ­i­ca, con­sid­er­amos que estes dois ele­men­tos devem estar escritos somente depois de você ter­mi­nar o tex­to principal.

Uma vez que teria tra­bal­ha­do no comu­ni­ca­do de impren­sa de for­ma a iden­ti­ficar as infor­mações mais impor­tantes, neste momen­to creio que seria capaz de cri­ar, con­for­t­avel­mente, um títu­lo fac­tu­al e atrativo.

Ime­di­ata­mente a seguir ao títu­lo, adi­cione um resumo de uma frase só sobre o que con­s­ta no comu­ni­ca­do de impren­sa por inteiro.

Este­ja ciente de que o seu resumo não deve ser exata­mente o mes­mo que o seu pará­grafo de aber­tu­ra, pois aqui não pre­cisa de ter em con­ta os cin­co Ws e um H, mas deve, sim, sus­ci­tar curiosi­dade sufi­ciente para man­ter o leitor atento.

Por out­ro lado, pode (e deve) escr­ev­er o seu títu­lo ape­nas com a primeira letra da frase em maiús­cu­las, tal como mostro na cap­tura de tela acima.

No fun­do, recomen­damos usar maiús­cu­las, o que sig­nifi­ca que a primeira letra da maio­r­ia das palavras será sem­pre maiús­cu­la. Tente usar esta fer­ra­men­ta de cap­i­tal­iza­ção automáti­ca para ajudá-lo a ter as manchetes com a for­matação correta.

11. “Boilerplate”

O “boil­er­plate” (ter­mi­nolo­gia do setor das relações-públi­cas sem tradução em por­tuguês) surge depois do con­teú­do prin­ci­pal no comu­ni­ca­do de impren­sa, porém ain­da antes das infor­mações de con­ta­to. Este aspeto fornece aos leitores algu­mas infor­mações sobre a empre­sa por trás do comu­ni­ca­do de imprensa.

O “boil­er­plate” deve ser um resumo de um pará­grafo da história e con­tex­to da empre­sa (sem­pre que aplicáv­el), bem como uma visão ger­al sobre os seus pro­du­tos ou serviços. Pode tam­bém men­cionar breve­mente quais­quer con­quis­tas notáveis.

Aqui está como poderá ser:

12. Termine o comunicado de imprensa

Abaixo do seu “boil­er­plate”, indique que o seu comu­ni­ca­do de impren­sa ter­mi­nou, usan­do a notação “###”.

13. Detalhes de contato para a imprensa

Nes­ta nova secção, adi­cione os detal­h­es de con­ta­to necessário para os jor­nal­is­tas e edi­toras entrarem em con­ta­to de for­ma ráp­i­da e eficaz.

É nor­mal­mente redigi­do no seguinte formato:

Nome (negri­to)

Nome da empre­sa ou agên­cia de relações públi­cas responsável
Endereço de email
(Códi­go do país) número de telefone/telemóvel

14. Reveja todo o texto antes de enviar

Na fase final, vis­ite nova­mente o seu comu­ni­ca­do de impren­sa con­sideran­do todas as eta­pas acima.

Em par­tic­u­lar, atente aos seguintes detalhes:

  • Está escrito de for­ma objetiva?
  • Tem um ângu­lo inter­es­sante de notí­cia e está sucinto?
  • Con­tém todos os detal­h­es principais? 
    • Citações, ima­gens, detal­h­es acer­ca do even­to ou lança­men­to em questão (hora, data e local­iza­ção), etc.
  • Exis­tem erros gramaticais? 
    • Isto acon­tece com mais fre­quên­cia do que o esper­a­do, espe­cial­mente quan­do se tra­ta de nomes de pessoas.
    • Tam­bém deve ver­i­ficar se exis­tem erros de estiliza­ção. Por exem­p­lo, é “Air­Pods” e não “Air pods”.

Por fim, peça uma segun­da opinião de alguém mais expe­ri­ente – este é um pas­so cru­cial para iden­ti­ficar qual­quer coisa que pos­sa ter per­di­do ao lon­go do processo.

Quan­do tudo estiv­er em ordem, o seu comu­ni­ca­do de impren­sa estará pron­to para distribuição.

O próx­i­mo pas­so nat­u­ral­mente é anal­is­ar os resul­ta­dos dos comu­ni­ca­dos de impren­sa, depois da dis­tribuição ter sido feita.

Eles aju­dam-no a deter­mi­nar o desem­pen­ho da sua cam­pan­ha, se os recur­sos gas­tos são jus­ti­ficáveis e se alcançou o públi­co cer­to por meio das platafor­mas cer­tas. Tam­bém é uma boa maneira de enten­der mel­hor o sen­ti­men­to ger­al em relação ao seu comu­ni­ca­do à impren­sa, o que pode ser útil e traz­er ensi­na­men­tos a serem apli­ca­dos em futur­os comu­ni­ca­dos à imprensa.

A maio­r­ia dos serviços de dis­tribuição ofer­ece relatórios bási­cos de vis­i­bil­i­dade que per­mitem que você reve­ja as métri­c­as comu­mente con­sid­er­adas, como a taxa de cliques, taxa de con­ver­são, back­links e down­loads (se divul­gou o comu­ni­ca­do à impren­sa em for­ma­to pdf).

O prob­le­ma é que estes serviços podem ser bas­tante caros, então uma fer­ra­men­ta gra­tui­ta como o ‘Ahrefs Web­mas­ter Tools’ pode aju­dar a evi­tar cus­tos desnecessários, per­mitin­do que ras­treie facil­mente back­links e menções.

Como rastrear backlinks

Siga este guia ilustra­do para con­fig­u­rar o seu primeiro pro­je­to nas Fer­ra­men­tas para Web­mas­ters da Ahrefs (Ahrefs Web­mas­ter Tools).

No Explo­rador de Web­sites da Ahrefs, insira o URL da pági­na na qual o seu comu­ni­ca­do de impren­sa está local­iza­do. A par­tir daqui, poderá ver o número de back­links conquistados.

Para uma análise detal­ha­da, vá até ao painel à sua esquer­da e vá para Per­fil de back­link > Back­links. Aqui, nes­ta secção, pode ver os back­links “em tem­po real/ao vivo”, assim como os mais recentes e o históri­co.

Tam­bém pode con­sul­tar a dica da fer­ra­men­ta (mar­ca­da com um minús­cu­lo “i”) para cada métri­ca de for­ma a ter uma ideia mel­hor do que está a obser­var no momento.

Se estiv­er com pres­sa ou não tiv­er a certeza se vale a pena inscr­ev­er-se para obter uma con­ta gra­tui­ta, tente usar a nos­sa fer­ra­men­ta gra­tui­ta de ver­i­fi­cação de back­links. Esta fer­ra­men­ta fornece uma visão ger­al dos 100 prin­ci­pais back­links para a sua página.

Como rastrear menções

Se estiv­er inter­es­sa­do em mon­i­tor­izar as menções de deter­mi­nadas palavras-chave, citações ou os pro­du­tos mais recentes da sua mar­ca, você pode con­fig­urá-los nos Aler­tas do Ahrefs. Essas mes­mas menções serão envi­adas para a sua caixa de entra­da de e‑mail com uma fre­quên­cia à sua escolha.

Aqui está um guia pas­so-a-pas­so sobre como fazê-lo.

Emb­o­ra pos­sa ser semel­hante ao Google Alerts, o Ahrefs Alerts ofer­ece uma visão mais abrangente dos resul­ta­dos, de acor­do com o nos­so pequeno estu­do de ambas as fer­ra­men­tas de análise.

Considerações finais

Então, aqui está — o seu guia detal­ha­do sobre o que é um comu­ni­ca­do de impren­sa, o que evi­tar e como cri­ar um.

Tam­bém é uma boa ideia rev­er os princí­pios bási­cos de vez em quan­do, só para não perder de vista os fun­da­men­tos essen­ci­ais acer­ca da redação de um bom comu­ni­ca­do de imprensa.

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