6 importantes considerações sobre tags em títulos

Aqui está uma das piores tran­scrições de títu­lo de tags que já vi:

Great exam­ple of Google rewrit­ing the title tag and get­ting it very wrong

For non UK folk, the HMRC is the UK tax col­lec­tors pic.twitter.com/YbpWaEmSjo

— Charles Mead­en (@charlesmeaden) Sep­tem­ber 6, 2021

Aqui está o referi­do títu­lo (tag) para uma boa análise:

O Google fez alguns ajustes à atu­al­iza­ção ini­cial e ago­ra afir­ma que usa o tag de títu­lo cer­ca de 87% das vezes. Nós temos os dados para con­fir­mar ou des­men­tir esta afir­mação, e foi pre­cisa­mente isso que fizemos.

Anal­isamos títu­los SERP e tags de títu­lo para 953,276 pági­nas clas­si­fi­cadas no top 10 de resul­ta­dos para gan­har per­speti­vas valiosas.

Aqui estão, começan­do com um pouco de estatís­ti­ca surpreendente.

7.4% das páginas no topo de classificação não têm uma tag de título

Tin­ha a expec­ta­ti­va de que quase todas as pági­nas clas­si­fi­cadas no top 10 de resul­ta­dos de pesquisa tivessem uma tag de títu­lo. A inex­istên­cia de tags de títu­lo em 7.4% destas pági­nas parece um número algo elevado.

Por­tan­to, para a vas­ta maio­r­ia de pági­nas com tags de títu­lo, com que fre­quên­cia o Google os reescreve?

Google reescreve tags de título 33.4% das vezes

Usar o tag de títu­lo ape­nas 66.6% das vezes é uma sig­nif­i­cante difer­ença com­par­a­ti­va­mente com os 87% que o Google afir­ma. Mas como a maio­r­ia das coisas, o prob­le­ma está no mais pequeno dos detalhes.

Com base na nos­sa metodolo­gia, con­sid­er­amos dis­crepân­cias menores entre tags de títu­lo e títu­los SERP. Isto acon­tece porque algu­mas vari­ações na pon­tu­ação e no acres­cen­to de nomes de mar­cas sem­pre foram comuns. Se só con­sid­er­ar­mos cor­re­spondên­cias a 100%, então a per­cent­agem seria muito mais alta.

Por out­ro lado, só con­sid­er­amos cor­re­spondên­cias se o Google man­tiv­er o resto das palavras pela mes­ma ordem. E este é um dos primeiros comu­ni­ca­dos do Google:

Den­tro de todas as for­mas que ger­amos títu­los, con­teú­do de tags de títu­lo HTML con­tin­ua a ser de longe o mais uti­liza­do, mais do que 80% das vezes.

Isto pode­ria diz­er que o Google con­sid­era que há uma cor­re­spondên­cia quan­do a ordem das palavras é alter­a­da. Ou talvez seja eu que estou a com­plicar a lin­ha de pensamento.

De qual­quer for­ma, o que se deve pre­ocu­par maior­i­tari­a­mente é em como estas mudanças afe­tam as suas pági­nas. Por exem­p­lo, de momen­to o Google ree­screve 31.6% (1,314 casos de 4,162 pági­nas) dos tags de títu­lo na ahrefs.com:

Google tem agora 33% mais probabilidade de reescrever tags de título

O Google tem ger­a­do os seus próprios títu­los e descrições SERP durante muito tem­po. Mas enquan­to todos nós nos acos­tu­mamos a que as descrições fos­sem ree­scritas 62.78% das vezes, as tags de títu­lo sem­pre foram mais estáveis e as mudanças não eram tão significantes.

No entan­to, quan­do com­para­mos títu­los SERP em pági­nas com tags de títu­lo inal­ter­adas entre jun­ho e setem­bro 2021, reparamos que o Google ree­screve-as bem mais do que antes:

A taxa de correspondência de títulos é comparável para palavras-chave do tipo “fat-head” e “long-tail”

A Google rein­vin­di­ca que ago­ra ree­screve tags de títu­lo inde­pen­den­te­mente do ter­mo de pesquisa, isto é, o títu­lo deve ser con­sis­tente em todas pági­nas de resul­ta­dos do motor de busca.

Podemos con­fir­mar que não há de fac­to uma difer­ença sig­ni­fica­ti­va na ger­ação de títu­los entre palavras-chave do tipo long-tail e fat-head. Isso é porque existe muito mais via­bil­i­dade na intenção de pesquisa com­para­n­do com as palavras-chave prin­ci­pais que gestores de negó­cios ou profis­sion­ais de mar­ket­ing ten­tam competir.

Ten­ha em con­ta que os dados aqui são uma “procu­ração” do que o Google afir­ma, não uma pro­va. Com­parar títu­los da mes­ma pági­na ao lon­go de pági­nas de resul­ta­dos parece ser uma mel­hor opção, mas tam­bém tem os seus próprios mean­dros (como tem­po, local­iza­ção, personalização).

Quando o Google ignora a tag de título, assume títulos H1 50.76% das vezes

Cabeçal­hos são locais óbvios para procu­rar títu­los SERP alter­na­tivos. E em casos em que o títu­lo SERP e a tag de títu­lo difer­em, os nos­sos dados mostram que o Google usa o títu­lo SERP do tag H1 50.76% das vezes, o tag H2 2.02% das vezes, e uma com­bi­nação entre os tags H1 e H2 1.31% das vezes.

• Out­ro con­teú­do que é vas­to e proem­i­nente através do uso de trata­men­tos de estilo.
• Out­ro tex­to con­ti­do na página.
• Tex­to ânco­ra na página.
• Tex­tos den­tro de links que apon­tam para uma página.

Após olhar alguns “out­ros” casos especí­fi­cos, podemos con­cluir que o Google pode fre­quente­mente com­bi­nar múlti­p­los ele­men­tos em simultâ­neo para cri­ar a par­tir daí um títu­lo coer­ente. Porém, é pura­mente a nos­sa hipótese, basea­da em alguns exemplos.

O Google tem 57% de maior chance de rescrever tags de título que não são muito longas

O Google cos­tu­ma­va rescr­ev­er títu­los aci­ma de 600 pix­eis 29.45% das vezes. Ago­ra é 46.12% das vezes — um aumen­to de 56.6%.

Por isso, se quis­er aumen­tar as suas chances do Google usar a sua tag de títu­lo, cer­ti­fique-se que ela cabe na dimen­são 600px, que é o lim­ite para o que SERPs podem mostrar. Mas a regra mais útil é, de fac­to, man­ter os seus títu­los com o lim­ite de 60 caracteres.

Pode ver­i­ficar quais as pági­nas que têm títu­los mais lon­gos depois de ras­trear e anal­is­ar o seu web­site através do Site Audit da Ahrefs:

Ideias finais? Mantenha-se ao corrente das mudanças do título SERP nas suas páginas mais importantes

A pre­venção é sem­pre mel­hor do que a cura. Isso sig­nifi­ca ten­tar cri­ar os mel­hores títu­los pos­síveis para min­i­mizar as pos­si­bil­i­dades do Google os reescrever.

Mais uma vez, o Site Audit ajuda‑o com isso (é grátis na Ahrefs Web­mas­ter Tools). Depois de ras­trear o seu web­site, vá até ao Explo­rador de Pági­na (“Page explor­er”). Aí, escol­ha o fil­tro de apre­sen­tação “Títu­los da Pági­na e da Pági­na de Resul­ta­dos não cor­re­spon­dem,” (man­ter inglês?), clique em fil­tro avança­do (“Advanced fil­ter”) e exclua peque­nas mudanças de títu­los, adi­cio­nan­do o nome da sua marca.

Clique em “Aplicar” (“Apply”), depois ordene a tabela abaixo por tráfego orgâni­co de for­ma a mostrar as alter­ações no tit­u­lo, que poderão ter maior impacto:

Caso um títu­lo pareça prob­lemáti­co, veja as mudanças no CTR na Con­so­la de Pesquisa do Google. Depois deci­da como edi­tar a tag de títu­lo. Isso está alin­hado com a preva­lente intenção de pesquisa das prin­ci­pais palavras-chave? Está atu­al­iza­do? É demasi­a­do inva­si­vo e/ou con­sid­er­a­do spam?

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